"Mas Deus PROVA SEU AMOR para conosco, em que Cristo morreu por nós, sendo nós AINDA PECADORES." Romanos 5:8

terça-feira, 21 de janeiro de 2014

DOIS TIPOS DE JUSTIÇA

E.W.Kenyon
Capítulo 5

Como Deus nos fez justos


Nossa posição com Deus está no motivo da fé em Jesus Cristo. Em outras palavras, Deus pôs sobre Jesus nossas iniqüidades.

2 Coríntios 5.21, “Aquele que não conheceu pecado algum, Deus O fez pecado por nosso favor”.

Jesus foi mais do que uma oferta pelo pecado. Ele foi realmente feito pecado com os nossos pecados. Ele foi feito injustiça com a nossa injustiça.
Como nosso substituto pelo pecado, suportando nossos pecados e nos suportando, Ele foi ao lugar de sofrimento depois que deixou o Seu corpo. Ele permaneceu lá até que cada clamor de Justiça contra nós fosse satisfeito.
Ele foi nosso substituto, tomando nosso lugar, sendo feito pecado por nosso pecado. Ele foi à prisão a qual os pecadores eram sentenciados e sofreu até que tudo contra nós fosse cumprido.

Era a Deidade sofrendo pela humanidade, e sendo Deidade, Ele pôde pagar a penalidade.
Quando a Suprema Corte do universo declarou que o que Deus havia feito em Cristo era suficiente, que Seus sofrimentos eram adequados e cumpriam cada exigência da Justiça, Ele declarou que Jesus foi justificado ou feito justo. Romanos 4.25, “O qual foi entregue por causa das nossas transgressões, e ressuscitou por causa da nossa justificação”.

Em 1Timóteo 3.16, Paulo diz que Ele foi “Justificado no espírito”, e em 1Pedro 3.18, nós lemos que Ele foi “Vivificado no espírito”.

Ele ressurgiu da morte, por isso Ele foi chamado várias vezes de, “O Primogênito dentre os mortos”.

Deus pôs sobre Ele os nossos pecados. Ele foi feito pecado, feito para sofrer em nosso lugar.
Quando Ele cumpriu a exigência da Justiça, a morte não pôde mais segurá-lo.
Ele foi “declarado justo”. Ele foi “vivificado”.

Ele se tornou “o primeiro nascido dentre os mortos”, O cabeça da Nova Criação (Colossenses 1.18).
Quando cremos em Jesus Cristo como nosso Salvador, Deus é capaz de nos declarar justos pelo que Jesus fez.
A Justiça restaura a quietude e o descanso ao espírito. Não estamos mais com medo das contas, não mais com medo das circunstâncias.
A fé se levanta inconscientemente e nós encaramos a mais adversa condição com o senso de superioridade.
Somos senhores. Não há nada que o homem hoje mais precise do que o senso de Justiça.

A LIBERDADE É RESTAURADA

Ela não somente restaura a paz, mas dá ao homem a coisa pela qual o coração humano tem buscado e lutado em todas essas épocas – LIBERDADE.
A maior liberdade não é a liberdade política, liberdade de preocupar-se com as finanças ou com o desconforto físico, mas é a liberdade da consciência do pecado.
A Justiça restaura a liberdade ao homem – o mesmo tipo de liberdade que Jesus teve, o tipo de liberdade que a humanidade tem desejado acima de qualquer outra coisa.
É a liberdade em Cristo, liberdade do medo de satanás, liberdade do medo do homem porque nós confiamos em Deus com todo nosso coração. Não nos apoiamos sobre o nosso próprio entendimento. Não somos importunados ou ficamos deprimidos pela razão ou pelas circunstâncias.
Nós ficamos na doce, maravilhosa consciência de, “Meu Pai é maior que tudo”, e “Maior é Aquele que está em mim do que aquele que está no mundo”.

A FILIAÇÃO É DADA

A Justiça nos dá a mais doce consciência dos privilégios de filho.
Somos filhos. Deus é nosso Pai. Somos os Seus filhos. Estamos em Sua família.
Conhecemos nosso Pai. Ele nos ama e nós O amamos.
A Justiça nos restaura a alegria, a inexplicável alegria de comunhão com o Céu na mesma igualdade.

Não somos servos. Não somos pecadores.
Somos filhos. Somos herdeiros de Deus e co-herdeiros com Jesus Cristo.
Há duas fases para esta Justiça.
A Primeira, Deus nos declara justos, e a Segunda, somos feitos novas criações.
Nós nos tornamos participantes da Divina Natureza, pelo que somos justos por natureza e justos pela fé.

Agora podemos entender 2Coríntios 5.21, “Aquele que não conheceu pecado, Deus O fez pecado a nosso favor”.

Por quê? “Para que nos tornássemos Justiça de Deus Nele”.

Tão certo como Deus fez de Jesus pecado, Deus nos fez justos no momento que O aceitamos.

“Sendo justificados gratuitamente por Sua graça (ou sendo feito justo gratuitamente por Sua graça) através da redenção que está em Cristo Jesus”.

Ele fez isso, “Para a exibição, eu digo, de Sua Justiça por causa da ignorância dos pecados feitos já antes, na proibição de Deus”.
O que Ele quer dizer com isso?

Do tempo da queda de Adão até a crucificação de Jesus, Deus tratou do pecado com sangue de carneiros e bodes. Levítico 17.11, “Porque a vida da carne está no sangue, eu vo-lo tenho dado sobre o altar para fazer expiação pela vossa alma”.

A palavra “EXPIAÇÃO” significa “COBRIR”. Ela nunca é usada em conexão com o sangue de Cristo porque o sangue de Cristo não cobre – ele purifica.
Não precisamos ser cobertos.
Sob a lei o pecado não era guardado. Não era purificado. Só era coberto pelo sangue de cabras e bois.
Agora pela fé podemos ter Jesus Cristo como nosso Salvador e Senhor. Quando fazemos isso nos tornamos Justiça de Deus Nele.
Sendo feitos Justiça por Sua graça, tenhamos paz com Deus através de nosso Senhor Jesus Cristo.
Tendo sido feitos justos, tendo sido declarados justos pela Suprema Corte do universo, tendo tido esta comunhão restaurada que foi desfeita através dos tempos, a paz de Deus que excede todo entendimento inunda nosso ser (Romanos 5.1 – “Justificados, pois, mediante a fé, temos (tenhamos) paz com Deus, por meio de nosso Senhor Jesus Cristo”).
Agora podemos ficar em Sua presença sem qualquer consciência de pecado, sem qualquer medo, porque, “Assim como Ele é, somos nós neste mundo”.
Ele é justo. Ele mesmo nos declara justos e nos faz justos.

RESTAURANDO A JUSTIÇA PERDIDA

Este foi o maior problema de Deus.
Como podia Deus legalmente restaurar ao homem sua Justiça perdida e continuar a ser Ele mesmo?
Os primeiros oito capítulos de Romanos tratam com esse problema e nos dão à solução.

Efésios 2.12, “Não tendo esperança e sem Deus no mundo”.

O homem caído está sem Deus e sem esperança.
Ele está espiritualmente morto, um participante da natureza de satanás. Ele não tem posição com Deus. Ele não tem cidadania nem direito legal de apelação. Ele está como um condenado numa penitenciária estadual.

Ele está em união espiritual com o inimigo de Deus. Sua natureza é inimiga de Deus. Ele não está sujeito à vontade de Deus e não pode estar, até que seja recriado (Romanos 8.7 – Por isso o pendor da carne é inimizade contra Deus, pois não está sujeito à lei de Deus, nem mesmo pode estar).
Como pode Deus reconciliar o homem consigo mesmo, fazendo-o justo, e o restaurando a perfeita comunhão?

Isso só poderia ser feito pelo próprio Filho de Deus tomando o lugar do homem, indo ao encontro de cada exigência de Justiça e pondo-se ao nível de homem perdido (2Coríntios 5.17-21).
Jesus fez isso e, depois da exigência da Justiça Ter sido encontrada, Ele foi justificado no espírito.
Não somente Ele foi justificado no espírito, mas foi vivificado no espírito.

Ele foi recriado até que Deus disse a Ele, “És meu filho, hoje te gerei”.

Quando Jesus foi declarado justo, justificado e vivificado, então Ele foi restaurado a perfeita comunhão com o Pai.
Depois que foi restaurado a perfeita comunhão com o Pai e poder entrar no céu como se Ele nunca tivesse sido feito pecado, Ele se sentou à direita da Majestade nas alturas.
Ele fez uma perfeita substituição para o homem.
Ele tornou isso possível não só para Deus justificar o homem, mas também para recriá-lo perfeitamente.

No fundamento disso, o homem reconciliou-se com Deus. Agora ele tem direito de comunhão e amizade com o Pai – para ficar em Sua presença como se nunca tivesse pecado.
O fato de que Jesus pôde entrar na residência do perdido e ir diretamente à presença do Pai, prova que o mais vil pecador pode fazer o mesmo através de Jesus Cristo o nosso Senhor.

Isso não faz diferença em quão perverso um homem possa ser, se ele aceitar Cristo como seu Salvador e confessá-lo como seu Senhor, Deus o faz nova criação. Tal homem se torna Justiça de Deus em Cristo.
A Justiça se torna uma realidade viva Nele.
No jardim, Adão tinha perfeita comunhão com Deus. Nenhuma obra que Deus pudesse fazer para o homem poderia ser perfeita ao menos que desse de volta ao homem a sua Justiça perdida, seu privilégio de comunhão perdido e seu domínio perdido.
Sua Justiça perdida e sua comunhão perdida são restauradas na nova criação.
No momento que sua Justiça é restaurada, seu domínio perdido é também restaurado no uso do Nome de Jesus.
“Se pedirdes alguma coisa ao Pai, Ele vos dará em Meu Nome”.

O HOMEM JUSTO

“A oração do homem justo” Tiago 5.16.

Você é um homem justo e sua oração vale muito em seu efeito.
Elias foi considerado justo, um servo da Justiça. Você foi feito justo por receber a natureza do Pai. Não há limites para a sua vida de oração. Você tem dentro de você agora todos os elementos que são necessários para fazer de você tudo aquilo que o Pai sonhou que você seria em Cristo.

Ouse orar, ouse usar o Nome de Jesus, ouse tomar (pegar) seu lugar. Seja sem medo como o Mestre era em Seu tratamento com satanás e com a doença porque você tem Seu nome, você tem Sua capacidade, Ele é agora Sua sabedoria e a força da sua vida.
O segredo da vitória é agir sem medo, confessar confiantemente que satanás teme você.
Você é um homem justo.

sexta-feira, 10 de janeiro de 2014

DOIS TIPOS DE JUSTIÇA

E.W.Kenyon
Capítulo 4

O que a justiça significa


Não há outra palavra na Bíblia, ou na teologia, que é menos entendida e apreciada do que esta palavra. Contudo revestido dentro disso está por que a humanidade tem ansiado.
Esta coisa que a Justiça dá ao homem é a paternidade de todas as religiões humanas. As maiores religiões imorais do paganismo, e as refinadas religiões filosóficas culturais dos dias modernos, são todas, filhas do desejo do homem por coisas que a Justiça dá a ele.
A Justiça restaura ao homem tudo o que ele perdeu na queda, mais um novo relacionamento como um filho com todos os seus privilégios.
Vamos observar que apenas um pouco das muitas coisas que a Justiça nos dá como na obra consumada de Cristo.

NOSSA PRESENÇA É RESTAURADA

A Justiça vem a nós na Nova Criação. Ela restaura a nossa presença perante Deus. Ela tira a velha consciência do pecado que tem mutilado e roubado nossa iniciativa espiritual, confissão e segurança de Sua presença. Ela restaura ao homem uma presença perante o Pai no mesmo fundamento que Jesus aproveitou em Seu andar terreno.
Lembre-se da intrepidez de Jesus na presença do Pai, Sua intrepidez perante satanás.
Ele sabia que tinha direito legal na presença do Pai. Ele sabia que era mestre sobre satanás e todas as suas forças.

Lembre-se de como sem medo ele estava na tempestade, e que absoluto comandante era ele sobre as leis da natureza.
Ele não teve medo de dizer ao morto Lázaro, até mesmo na presença de um grande número de pessoas, “Lázaro, venha”.
Ele não teve senso de inferioridade na presença da morte. Ele não teve senso de inferioridade na presença da doença. Ele não teve medo de falar aos aleijados e mandar-lhes ficarem sãos.
A Justiça é autoritária.
O problema é: Deus restaurou a Justiça do homem? Esta é a razão pela qual escrevemos este livro. Estamos tentando responder o velho problema da época.

A COMUNHÃO É RESTAURADA

A Justiça restaura ao homem a sua comunhão perdida.
Vemos a comunhão ilustrada na vida de Jesus Cristo. Ele se aproximou do Pai com a mesma liberdade que uma criança se aproxima de seus pais. Ele se dirigiu ao Pai simplesmente como um familiar assim como um filho se aproxima de seu pai.
Jesus desfrutou de uma única comunhão. Não havia senso de culpa, nem senso de pecado, nem de condenação no espírito de Jesus.

Nossos corações perguntam hoje, “Pode Deus restaurar tal Justiça ao homem?”
Cremos que sim. Cremos que a obra consumada de Cristo garante isto.
Jesus não tinha senso de falta quando Ele precisava de dinheiro para pagar Seu imposto, Ele disse para Pedro ir e pegar um peixe e ele encontraria dinheiro na sua boca.
Quando Ele alimentou a multidão de cinco mil, eles O entregaram cinco pães e três pequenos peixes. Ele abençoou o pão e o partiu. A multidão foi alimentada e doze cestos sobraram.
Ele não teve senso de falta de dinheiro, nenhum senso de falta de amor, falta de conhecimento ou falta de capacidade em alguma coisa.
Ele não teve senso de consciência do pecado, nem senso de complexo de inferioridade.
  Essa Justiça que Jesus tinha, deu a Ele a mais doce e perfeita comunhão com o Pai.

A FÉ É RESTAURADA

A Justiça restaura ao homem a sua fé perdida.
Se você quer ver isso ilustrado, vá as cidades e veja as congregações reunidas para ouvir homens e mulheres falarem sobre psicanálises ou, em outras palavras, como obter fé em si mesmo para que se torne senhor sobre outros que não tem fé em si mesmos.
Jesus não teve falta de fé. Ele creu Nele mesmo. Ele creu em Sua missão. Ele creu em Seu Pai. E Ele deve ter crido na humanidade.
Se você quer ver a necessidade da Justiça restaurada, vá as nossas Igrejas e veja a explícita falta de fé do grande Corpo de Cristo.

Eles são como Tomé que disse, “Não crerei até que ponha meu dedo no sinal dos cravos em Sua mão e ponha minha mão no Seu lado”.
A fé de Tomé, como esta do moderno cristianismo, era a fé da razão. É a fé no que eles podem ver ouvir e sentir.
Esta é a razão pela qual algum dos movimentos modernos, que tem muitas demonstrações físicas, tem desafiado a fé de multidões.
Esta é a fé na razão.

A PAZ É RESTAURADA

Somente quando a Justiça é restaurada a paz pode ser restaurada. Ela restaura nossa paz com Deus. O indivíduo é como a multidão. A multidão é como a nação – fervendo, sem descanso, sem ter paz ou quietude.

Isaías 57.20-21, “Mas os perversos são como o mar agitado, que não se podem aquietar, cujas águas lançam de si mesmo lama e lodo. Não há paz, diz o Senhor, para os perversos”.


O senso de falta, o senso de culpa, o senso de necessidade, a consciência de fardo e de contas não pagas enche o coração de ansiedade e falta de descanso.

quinta-feira, 9 de janeiro de 2014

DOIS TIPOS DE JUSTIÇA

E.W.Kenyon
Capítulo 3

Estudo da consciência do pecado


A consciência do pecado pode ser traçada como a razão por praticamente toda falha espiritual. Ela destrói a fé. Ela destrói a iniciativa do coração. Ela dá ao homem um complexo de inferioridade.
O homem tem estado com medo de Deus. Ele tem medo dele mesmo. Ele está procurando sempre encontrar alguém que possa orar a oração da fé por ele. Ele não tem senso do seu direito legal de ficar na presença do Pai sem condenação.
O complexo de inferioridade que é criado da consciência do pecado é encarado em todos os lugares na Igreja.
Ele tem me dito várias vezes, “Se eu pudesse me livrar dessa consciência de pecado, eu obteria minha cura. Eu seria um poder para Deus. Mas eu não posso me livrar disso”.
Deus providenciou uma Redenção que cura esta doença pecaminosa?

Eu tenho certeza que Ele providenciou. Se Ele não houvesse planejado tirar isso do homem durante o Seu andar na terra, o homem nunca poderia ficar certo perante Deus porque as obras da Redenção só seriam nesta época.
Deus fez provisão de fazer uma nova criação. Ele planejou dar a Sua própria natureza a ele – tirando a natureza do pecado e repondo isso com a Sua própria natureza. Isso destruirá a consciência do pecado.
Poucos teólogos têm reconhecido o fato de que a consciência do pecado é parenta praticamente de todas as religiões humanas.
O homem tem buscado curar esta doença terrível.

O senso de indignidade destrói a fé, rouba a paz de nossas mentes, faz sem efeito a mais séria e zelosa vida de oração.
Isso rouba de nós toda a amizade e comunhão com o Pai.
Nossos teólogos desde Lutero nunca têm encontrado uma cura para esta condição. A santidade das pessoas tem atentado bravamente para encontrar esta saída, mas distantemente eles nunca foram capazes de permanentemente serem eficazes.
A cura do homem tem sido arrependimento de pecados, angústia pelos pecados e profunda agonia na oração.
Outros têm tentado acalmar suas consciências por irem a Igreja, fazerem penitência, jejuarem, darem dinheiro, dizeres de orações, fazerem boas obras, desistirem de prazeres, confessarem seus pecados, lutarem contra maus hábitos, porem a si mesmo sob disciplina de abnegação de si mesmos e humilharem-se por negligenciarem o corpo. Alguns tem ido até mesmo mais longe dilacerando seus corpos. Outros têm feito longas peregrinações.

Todos estes métodos têm sido tentados. Todo espírito sério tem atentado para algum deles.
Um novo movimento tem se levantado no qual homens e mulheres estão encontrando temporariamente alívio confessando seus pecados uns aos outros.
A confissão dos pecados pode trazer temporariamente alívio da pressão que está sobre eles, mas nenhuma obra de qualquer tipo se eles fazem obras de abnegação de si mesmos, arrependimento, penitência, dizeres de orações ou negação a si mesmo, pode livrar o coração da consciência do pecado.

Há dois tipos de consciência do pecado. Uma é o homem que nunca nasceu de novo. A outra é o crente sem desenvolvimento – aquele que nunca cresceu além do estado da primeira infância, que não conhece os seus direitos e privilégios em Cristo.
Onde está a dificuldade?
Está nisto: O homem natural é um pecador, mas ele é mais do que isso.

2Coríntios 6.14 ele é chamado “iniqüidade”. Em outros lugares, ele é chamado “pecado”.
Ele é mais do que um transgressor. Ele é mais do que um violador da lei.

Ele é por natureza um filho da ira. Ele está espiritualmente morto. Ele está unido a satanás como o crente está unido a Deus.
O crente se tornou um participante da natureza de Deus, o homem natural é um participante da natureza de satanás.
O problema é: Como pode Deus tratar legalmente com o problema do pecado e com os problemas do pecado?* Como ele pode lidar com esta natureza satânica no homem?

A CURA DE DEUS

Deus fez uma redenção que se abrange por toda fase da necessidade do homem, restaura perfeitamente a sua comunhão com o Pai em que não há senso de culpa ou pecado, nenhuma memória de fazer coisas erradas no passado.
O crente permanece completo em Cristo. Ele tem participado da plenitude de Deus em Cristo.

João 1.16, “Pois de Sua plenitude temos recebido, e graça sobre graça”.

Se você ler Hebreus 10.1-19 cuidadosamente, você verá que sobre a Primeira Aliança havia uma relembrança feita pelos pecados ano após ano, mas na Nova Aliança um homem que aceitou Jesus Cristo perdeu o senso do pecado e no seu lugar recebe o senso de sua unidade e comunhão com o Pai.

Colossenses 1.13-14, “Que nos libertou da autoridade das trevas e nos transportou para o reino do Filho do Seu amor, em quem temos a redenção, a remissão dos pecados”.

Observe nesta passagem que Ele “libertou-nos da autoridade das trevas” – este é o domínio de satanás – e ao mesmo tempo “transportou-nos para o Reino do Filho do Seu amor”.

Existem quatro fatos aqui.
O primeiro, nós estamos libertos do domínio de satanás.
O segundo, nos trouxe para o reino do Filho do Seu amor.
O terceiro é, “Em quem temos a redenção”. Esta é uma redenção do domínio de satanás. Satanás não tem o direito legal de reinar sobre o homem que aceitou Jesus Cristo como seu Salvador. Tal homem foi liberto do domínio de satanás, da família de satanás, da autoridade de satanás.
Ele foi trazido para a família de Deus, o reino do Filho do Seu amor.
Quando isto foi feito a obra redentora que Cristo realizou se tornou uma realidade.
O quarto, Ele não só nos redime do domínio de satanás – há também uma remissão de nossos pecados.
Ele nos redime.
Ele nos recria.
Ele nos liberta da autoridade de satanás.

Ele nos perdoa por tudo que já fizemos.
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