"Mas Deus PROVA SEU AMOR para conosco, em que Cristo morreu por nós, sendo nós AINDA PECADORES." Romanos 5:8

sexta-feira, 23 de janeiro de 2015

GLORIOSO EVANGELHO DA GRAÇA DO NOSSO SENHOR JESUS CRISTO




A palavra evangelho, do grego, euaggelion significa “boas notícias”. Essa palavra era de pouco uso pelos gregos no tempo dos apóstolos. Na verdade a palavra "evangelho" é um superlativo, ela significa muito mais do que apenas "boas novas". Ela literalmente significa "notícias demasiadamente boas para ser verdade". Notícias tão extraordinárias que é difícil acreditar nelas. Segundo pesquisas realizadas há somente dois exemplos, em toda literatura Grega, fora da Bíblia, do uso da palavra "evangelho". Então, o evangelho são as boas notícias incríveis daquilo que Deus fez por nós em Cristo. A palavra teológica para tal feito é “GRAÇA” (no grego, charis – boa vontade, amável bondade, favor. Em termos teológicos, significa: 
da bondade misericordiosa pela qual Deus fez todas as coisas por nós em Cristo e, exercendo sua santa influência sobre as almas, volta-as para Cristo, guardando, fortalecendo, fazendo com que cresçam na fé cristã, conhecimento, afeição, e desperta-as ao exercício das virtudes cristãs”). Essa palavra, evangelho, era usada raramente na literatura grega, afinal de contas, não é toda hora que ouvimos notícias extraordinariamente boníssimas. O Espírito Santo inspirou os apóstolos, principalmente Paulo, para que pegasse essa palavra no vocabulário grego e fizesse dela a expressão daquilo que Deus fez por nós em Cristo – BOAS NOTÍCIAS.  Pois bem, o evangelho, que é a NOVA ALIANÇA, a manifestação da GRAÇA DE DEUS ao homem perdido, nada tem haver com a religião judaica (a Lei: rituais, regras, mandamentos e festas solenes).

“Para que a bênção de Abraão chegasse aos gentios por Jesus Cristo, e para que pela fé nós recebamos a promessa do Espírito. Irmãos, como homem falo; se a aliança de um homem for confirmada, ninguém a anula nem a acrescenta. Ora, as promessas foram feitas a Abraão e à sua descendência. Não diz: E às descendências, como falando de muitas, mas como de uma só: E à tua descendência, que é Cristo. Mas digo isto: Que tendo sido a aliança anteriormente confirmada por Deus em Cristo, a lei, que veio quatrocentos e trinta anos depois, não a invalida, de forma a abolir a promessa. Porque, se a herança provém da lei, já não provém da promessa; mas Deus pela promessa a deu gratuitamente a Abraão.
Logo, para que é a lei? Foi ordenada por causa das transgressões, até que viesse a posteridade a quem a promessa tinha sido feita; e foi posta pelos anjos na mão de um medianeiro. Ora, o medianeiro não o é de um só, mas Deus é um. Logo, a lei é contra as promessas de Deus? De nenhuma sorte; porque, se fosse dada uma lei que pudesse vivificar, a justiça, na verdade, teria sido pela lei”. Gálatas 3:14-21

“Mas a Escritura encerrou tudo debaixo do pecado, para que a promessa pela fé em Jesus Cristo fosse dada aos crentes. Mas, antes que a fé viesse, estávamos guardados debaixo da lei, e encerrados para aquela fé que se havia de manifestar. De maneira que a lei nos serviu de aio, para nos conduzir a Cristo, para que pela fé fôssemos justificados.
Mas, depois que veio a fé, já não estamos debaixo de aio.
Porque todos sois filhos de Deus pela fé em Cristo Jesus.
Porque todos quantos fostes batizados em Cristo já vos revestistes de Cristo.
Nisto não há judeu nem grego; não há servo nem livre; não há macho nem fêmea; porque todos vós sois um em Cristo Jesus”. Gálatas 3:22-28

“Guardais dias, e meses, e tempos, e anos.
Receio de vós, que não haja trabalhado em vão para convosco”. Gálatas 4:10-11
“Portanto, ninguém vos julgue pelo comer, ou pelo beber, ou por causa dos dias de festa, ou da lua nova, ou dos sábados, Que são sombras das coisas futuras, mas o corpo é de Cristo”. Colossenses 2:16-17

 O evangelho é o mistério que esteve oculto dos homens; da nação de Israel, dos líderes religiosos, dos profetas e até mesmo dos discípulos de Jesus. A revelação do mistério de Deus foi dada aos apóstolos com a vinda do Espírito Santo, após a ressurreição do Senhor. O apóstolo Paulo foi escolhido por Deus para receber de maneira inequívoca e sobrenatural a totalidade da revelação do mistério de Deus.

“Se é que tendes ouvido a dispensação da graça de Deus, que para convosco me foi dada;
Como me foi este mistério manifestado pela revelação, como antes um pouco vos escrevi;
Por isso, quando ledes, podeis perceber a minha compreensão do mistério de Cristo,
O qual noutros séculos não foi manifestado aos filhos dos homens, como agora tem sido revelado pelo Espírito aos seus santos apóstolos e profetas;
A saber, que os gentios são co-herdeiros, e de um mesmo corpo, e participantes da promessa em Cristo pelo evangelho”; Efésios 3:2-6

“Mas faço-vos saber, irmãos, que o evangelho que por mim foi anunciado não é segundo os homens. Porque não o recebi, nem aprendi de homem algum, mas pela revelação de Jesus Cristo”. Gálatas 1:11-12

“Mas, quando aprouve a Deus, que desde o ventre de minha mãe me separou, e me chamou pela sua graça, Revelar seu Filho em mim, para que o pregasse entre os gentios, não consultei a carne nem o sangue”, Gálatas 1:15-16

O evangelho introduz uma nova dispensação e uma nova dimensão espiritual sem precedente. Ele nada tem haver com religião e excede em muito todo o princípio e fundamento de qualquer religião, inclusive da religião que Deus deu através de Moisés com suas leis, incluindo o decálogo, rituais e festas solenes. O evangelho eterno (Apocalipse 14:6) é dos céus, ele é baseado em Deus, no agir de Deus, no cumprimento de sua promessa, e não, no fazer do homem, através de obras da Lei.  

“Dizei-me, os que quereis estar debaixo da lei, não ouvis vós a lei? (LEI,do grego, nomos:
1) qualquer coisa estabelecida, qualquer coisa recebida pelo uso, costume, lei, comando
1a) de qualquer lei
1a1) uma lei ou regra que produz um estado aprovado por Deus
1a1a) pela observância do que é aprovado por Deus
1a2) um preceito ou injunção
1a3) a regra de ação prescrita pela razão
1b) da lei mosaica, e referindo-se, de acordo ao contexto, ao volume da lei ou ao seu conteúdo
1c) a religião cristã: a lei que exige fé, a instrução moral dada por Cristo, esp. o preceito a respeito do amor
1d) o nome da parte mais importante (o Pentateuco), é usado para a coleção completa dos livros sagrados do AT
. (Strong)
Porque está escrito que Abraão teve dois filhos, um da escrava, e outro da livre.
Todavia, o que era da escrava nasceu segundo a carne, mas, o que era da livre, por promessa. O que se entende por alegoria; porque estas são as duas alianças; uma, do monte Sinai, gerando filhos para a servidão, que é Agar. Ora, esta Agar é Sinai, um monte da Arábia, que corresponde à Jerusalém que agora existe, pois é escrava com seus filhos.
Mas a Jerusalém que é de cima é livre; a qual é mãe de todos nós.
Porque está escrito: Alegra-te, estéril, que não dás à luz; Esforça-te e clama, tu que não estás de parto; Porque os filhos da solitária são mais do que os da que tem marido.
Mas nós, irmãos, somos filhos da promessa como Isaque.
Mas, como então aquele que era gerado segundo a carne perseguia o que o era segundo o Espírito, assim é também agora. Mas que diz a Escritura? Lança fora a escrava e seu filho, porque de modo algum o filho da escrava herdará com o filho da livre.
De maneira que, irmãos, somos filhos, não da escrava, mas da livre”. Gálatas 4:21-31

Nascido o filho da livre - O evangelho, a nova aliança; não é necessário mais o filho da escrava, a religião de Moisés – o Pentateuco. “Lança fora a escrava e seu filho...”, a justificação e o meio de salvação pelas obras da Lei. Não podemos misturar evangelho – as boas notícias daquilo que Deus fez por nós em Cristo, o meio de salvação pela justiça que vem da fé e não das obras – com Lei, com religião (“...primeiros rudimentos do mundo”. Gálatas 4:3). O evangelho, a nova aliança, introduz o homem na nova criação, uma dimensão espiritual completamente diferente, e que é o cumprimento da promessa de Deus. É o agir de Deus, é o operar de Deus no homem. Glória a Deus! Somos filhos da promessa! Somos resultados da promessa de Deus e do cumprimento da mesma, pois ele é fiel para cumprir todas as suas promessas. Como resultado de crermos no Senhor e nascermos de novo não somos mais pecadores perdidos com a natureza de Adão-Satanás. Porém agora somos filhos de Deus, recebemos o espírito de adoção, o Espírito de Deus; recebemos uma nova natureza e agora podemos dar frutos para Deus.

“Assim, meus irmãos, também vós estais mortos para a lei pelo corpo de Cristo, para que sejais de outro, daquele que ressuscitou dentre os mortos, a fim de que demos fruto para Deus. Porque, quando estávamos na carne, as paixões dos pecados, que são pela lei, operavam em nossos membros para darem fruto para a morte. Mas agora temos sido libertados da lei, tendo morrido para aquilo em que estávamos retidos; para que sirvamos em novidade de espírito, e não na velhice da letra”. Romanos 7:4-6

O evangelho nos leva para a nova dimensão, a nova criação. Não servimos mais a Deus através da Lei – o homem pecador tentando cumprir a lei santa de Deus -, mas servimos a Deus em novidade de espírito – a nova natureza, a nova criação em Cristo que dá os frutos de Deus. Glória a Deus por tão glorioso evangelho!

quarta-feira, 21 de janeiro de 2015

Espírito Santo, o Deus que vive em nós e se manifesta através de nós.

Espírito Santo, o Deus que vive em nós e se manifesta através de nós.

Na Bíblia nós podemos observar claramente a existência de duas obras  realizadas pelo Espírito Santo na vida do crente. Uma de caráter interior e outra de caráter exterior. O Espírito Santo vivendo em nós – no nosso interior, mas precisamente no espírito do homem – o qual ocorre no novo nascimento; e o Espírito Santo sobre nós – o revestimento de poder – o qual ocorre no batismo com o Espírito Santo. Vejamos algumas passagens bíblicas, que mostram a distinção dessas duas obras. O Espírito em nós e sobre nós.

Mas aquele que beber da água que eu lhe der nunca terá sede, porque a água que eu lhe der se fará NELE (dentro dele) uma fonte de água que salte para a vida eterna. João 4:14.
Quando nascemos de novo, somos conectados, religados na fonte da água da vida. “Mas o que se ajunta com o Senhor é um mesmo espírito”. 1 Coríntios 6:17. O Espírito Santo vem morar em nós.

E no último dia, o grande dia da festa, Jesus pôs-se em pé, e clamou, dizendo: Se alguém tem sede, venha a mim, e beba.
Quem crê em mim, como diz a Escritura, RIOS DE ÁGUA VIVA CORRERÃO DO SEU VENTRE.
E isto disse ele do Espírito que haviam de receber os que nele cressem; porque o Espírito Santo ainda não fora dado, por ainda Jesus não ter sido glorificado. João 7:37-39.

No capítulo quatro de João, Jesus falou de água como fonte, ou seja, a habitação do Espírito no interior do homem. Aqui, no capítulo sete de João, ele fala de água como um rio que corre fazendo referência a manifestação do Espírito Santo através dos que creem, ou seja, o revestimento de poder. A água é um dos símbolos do Espírito Santo. No novo nascimento nós bebemos a água da vida que faz em nós uma fonte; no batismo com o Espírito Santo ela – a água – flui de nós como um rio para abençoar as vidas.
O Espírito de verdade, que o mundo não pode receber, porque não o vê nem o conhece; mas vós o conheceis, porque habita convosco, e estará EM VÓS. João 14:17. Quando os discípulos nascessem de novo, o Espírito Santo que estava junto a eles, estaria dentro deles; isso aconteceu quando Jesus após a ressurreição assoprou sobre eles o Espírito Santo. “E, havendo dito isto, assoprou sobre eles e disse-lhes: Recebei o Espírito Santo”. João 20:22. Os discípulos receberam a primeira obra – o Espírito dentro deles -, mas precisavam da segunda obra do Espírito antes de tornarem-se obreiros eficazes para o Senhor.

Mas recebereis a virtude do Espírito Santo, que há de vir SOBRE VÓS; e ser-me-eis testemunhas, tanto em Jerusalém como em toda a Judéia e Samaria, e até aos confins da terra. Atos 1:8

Eu lhes envio a promessa de meu Pai; mas fiquem na cidade até SEREM REVESTIDOS do poder do alto. Lucas 24:49.

Jesus orientou aos discípulos que aguardassem pela segunda obra do Espírito Santo com o fim de estarem preparados para o serviço. O Espírito sobre nós. REVESTIDOS. O termo grego, enduo, significa entrar em uma veste, vestir-se. O batismo com o Espírito Santo é uma obra subsequente a salvação; é um revestimento (colocar as vestes) de poder que capacitará o filho de Deus a ser uma testemunha eficaz.  Quando nascemos de novo e o Espírito Santo vem morar em nós somos abençoados. Mas quando recebemos o revestimento de poder e o Espírito Santo começa a manifestar-se através de nós outras vidas são abençoadas. Encontramos em nosso planeta água como fonte e também como rio; a água é usada na Bíblia como símbolo do Espírito Santo e através de analogia como fonte e rio ela fala das duas obras do Espírito Santo. Um abençoa o crente a outra faz do crente uma bênção.  Essas duas obras são caracterizadas por expressões e resultados distintos na vida do filho de Deus. A obra interior tem como resultado os frutos do Espírito Santo – que são as características da natureza de Deus. A obra exterior tem como resultado os dons do Espírito Santo – que são ferramentas e armas espirituais poderosas para fazermos a obra de Deus. Os frutos brotam; são produzidos de acordo com a natureza inerente. Eles caracterizam a natureza, a fonte de onde eles brotam. Os dons são uma manifestação de poder. 

  Mas o FRUTO DO ESPÍRITO é amor, alegria, paz, paciência, amabilidade, bondade, fidelidade, mansidão e domínio próprio. Contra essas coisas não há lei. Gálatas 5:22-23

A cada um, porém, é dada a MANIFESTAÇÃO DO ESPÍRITO, visando ao bem comum.
Pelo Espírito, a um é dada a palavra de sabedoria; a outro, a palavra de conhecimento, pelo mesmo Espírito;
a outro, fé, pelo mesmo Espírito; a outro, dons de cura, pelo único Espírito;
a outro, poder para operar milagres; a outro, profecia; a outro, discernimento de espíritos; a outro, variedade de línguas; e ainda a outro, interpretação de línguas.
Todas essas coisas, porém, são realizadas pelo mesmo e único Espírito, e ele as distribui individualmente, a cada um, conforme quer. 1 Coríntios 12:7-11.


O Espírito habitando em nós – Sua obra interior – é para darmos frutos e mostrarmos que nascemos de novo e que somos de Deus. O Espírito sobre nós – Sua obra exterior – é para nos capacitar para o serviço. Tendo o Espírito habitando em nós através da demonstração dos frutos somos salvos; tendo o Espírito sobre nós – revestidos de poder – somos úteis e obreiros eficazes.


terça-feira, 13 de janeiro de 2015

GRAÇA E VERDADE

Porque a lei foi dada por Moisés; a graça e a verdade vieram por Jesus Cristo”.  João 1:17
A LEI (instruções, regras, mandamentos, festas solenes e rituais de sacrifícios) que Moisés recebeu do Eterno, foi a religião que Deus deu ao homem, a única que veio diretamente de Deus, revelada a Moisés, no monte Sinai. Não é uma religião baseada em filosofia. Não é uma religião animista (que personifica os elementos da natureza. Exemplo: deus sol, lua, vento, etc...). Não é uma religião baseada em intermediários e trazida por eles, como: espíritos, guias, deuses, semideuses, ancestrais divinizados. Mas o próprio Moisés relatou que o Senhor Deus Eterno, criador de todas as coisas, se apresentou a ele e revelou a ele o seu nome, YAWÉ = O ETERNO, e, através dessa revelação, desse contato deu a Moisés a LEI – todo o sistema de leis: civis, morais e religiosas - bem, toda religião é baseada em leis, mandamentos, regras, rituais e oferendas, essas devem ser cumpridas pelo devoto para agradar a divindade e receber seu favor.  Todas as religiões tem a mesma base. A religião que o Eterno deu a Moisés e mais tarde veio chamar-se judaísmo, ela não foge a regra, ela também é baseada em leis, regras, mandamentos, rituais, sacrifícios e oferendas. Bem, ela foi dada provisoriamente, ela foi dada até que viesse o messias à terra trazendo a completa revelação do Eterno-Pai; trazendo a revelação do propósito do Pai que estava escondido. Pois bem, João falou que a LEI (todo o sistema religioso) veio através de Moisés, mas a graça e a verdade vieram através de Jesus o Messias. A Lei (torah = os cinco primeiros livros da bíblia) significa todo o sistema religioso dado por Moisés. Os estudiosos dividem as leis contidas na torah em leis: civis, morais e religiosas. Porém quando os apóstolos se referiam a Lei (torah), falavam de todo sistema religioso dado por Deus através de Moisés. E devemos entender como os apóstolos entenderam, por revelação, que esse sistema era provisório, passageiro, e ele foi dado com um propósito. Os judeus não entenderam isso. Os apóstolos receberam a revelação, principalmente Paulo, do propósito de Deus, do mistério de Deus, escondido por todas as gerações. Através da revelação, Paulo, entendeu que o sistema legalista, o sistema religioso, em suma a Lei dada por Deus era passageira; a Lei não salva. A Lei não tinha o poder de salvar e nem foi dada para salvar o homem. A Lei foi dada para salvaguardar um povo. A Lei foi dada com uma custódia. O povo ficou debaixo da Lei, guardados pela Lei até que viesse o Messias; até que viesse a salvação até que a revelação se manifestasse, que é o Senhor Jesus. Então, Jesus trouxe a verdade! Verdade que estava escondida, que era um mistério. A verdade de como realmente o homem pode ser salvo. A verdade da salvação, o meio correto e eficaz de salvação. Bem, a Lei cooperou no plano de salvação. A Lei foi dada para mostrar que o homem estava perdido. A religião que Deus deu baseada na lei, ela foi dada, essa religião foi dada, para mostrar que o homem é pecador. A Lei foi dada para mostrar porque o homem morre. “Portanto, da mesma forma como o pecado entrou no mundo por um homem, e pelo pecado a morte, assim também a morte veio a todos os homens, porque todos pecaram;
pois antes de ser dada a lei, o pecado já estava no mundo. Mas o pecado não é levado em conta quando não existe lei. Todavia, a morte reinou desde o tempo de Adão até o de Moisés, mesmo sobre aqueles que não cometeram pecado semelhante à transgressão de Adão, o qual era um tipo daquele que haveria de vir”. Romanos 5:12-14
.
Por que mesmo os que não cometeram pecado semelhante a Adão morriam? Eles morriam, mas não sabiam por que morriam. Quando veio a Lei, eles ficaram sabendo por que morriam. Eles morriam porque quebravam a Lei, sem saber.  Eles morriam naturalmente, eles não eram executados por causa de algum crime, o que só veio acontecer depois que Lei foi dada. Eles estavam debaixo do axioma: “A alma que pecar essa morrerá”. Então, a Lei tem o propósito de mostrar que o homem está condenado, que o homem é pecador, mostrar que o homem está perdido; e ela aponta para a necessidade de um salvador.  Ela apontava e sempre apontou para o Messias, o libertador e Salvador do homem, aquele que viria para salvar o povo de seus pecados. Esse era o propósito da Lei. Como os judeus não entenderam isso e, muitos hoje, também não entendem, eles perpetuaram a Lei (a religião). Eles concluíram que o homem somente é aceito por Deus se guardar a Lei (a Torah). Creem que o homem é salvo se guardar toda a Lei. Se o homem guardar a Lei, ele adquire crédito diante de Deus. Se o homem guardar a Lei, Deus é obrigado a atendê-lo, a ouvi-lo, porque ele ganhou crédito diante de Deus. Então, os judeus, principalmente os fariseus, criaram um meio de salvação através da Lei, e perpetuaram essa crença. Por isso não entenderam a revelação trazida por Jesus e seus apóstolos. Rejeitaram o evangelho PORQUE PERPETUARAM A Lei como meio de salvação. Dizem: “Se eu crer e cumprir a Lei eu serei salvo”. Esse foi e tem sido o grande engano até aos nossos dias. Pois bem, mesmo a religião que foi dada por Deus, diretamente do eterno; mesmo não sendo uma crença ou religião animista, baseada na ignorância e no medo das forças da natureza, mesmo ela, não salva, não tem poder, nem capacidade de salvar; toda religião é baseada naquilo que o homem ou deve fazer. Ora, o homem é pecador; não consegue ser santo por ele mesmo. O homem não consegue ser; cem por cento, obediente. Todos nós temos algum erro, algum defeito. Todos nós temos deficiência, não um justo se quer. Mesmo que alguém cumpra noventa e nove mandamentos se, tal pessoa, quebrar um só mandamento é imperfeito, e está perdido; e não tem o direito de colocar-se acima dos outros, ou seja, aquele que tem capacidade de guardar muitos mandamentos não é melhor ou superior àquele que tem menos capacidade. O legalismo trás frustração e decepção. O legalismo não salva. Precisamos entender que Deus não nos atende ou nos ouve baseado no que fazemos. Ele não nos atende baseado em nosso cumprimento da Lei em nossa performance. O Eterno nos atende por graça, por amor, por misericórdia. Ele viu nosso estado de pecaminosidade, nosso estado de perdição e Ele providenciou um meio para nos salvar, e essa é a graça de Deus. Graça de Deus é o movimento de Deus em nosso favor. Graça de Deus é o favor de Deus em nosso benefício. Então, Deus atende por causa de seu amor e de sua graça e não por causa de nossa performance. Este é o evangelho (a boa notícia difícil de acreditar) que veio através do Senhor Jesus. O evangelho é a boa notícia daquilo que o Eterno fez por nós em Cristo. Ele já fez tudo por nós em Cristo. Que liberdade, podemos desfrutar! Que liberdade, podemos sentir e experimentar! Livres do medo! Livres das obrigações religiosas! Que maravilha é Cristo e Seu evangelho! Podemos desfrutar de Sua bênção e de Seu através de Cristo. A graça de quebra a lei de causa e efeito. Podemos observar o universo, a natureza e concluirmos que vivemos debaixo da lei de causa e efeito. O que nós semeamos nós colhemos. Toda ação tem uma reação correspondente. Então, se nós pecamos, nós morremos. Se nós plantarmos o mal, nós colheremos o mal. Causa e efeito é um princípio de justiça que está estabelecido na natureza. É uma lei de Deus estabelecida na criação. Pois bem, a graça de Deus, ela, suplanta, ela supera a lei de causa e efeito, Deus suspende essa lei de justiça, operando em uma justiça superior com o propósito de salvar o homem pecador. Paulo, em Romanos, capítulo 1, chama essa justiça de justiça da fé: “Porque no evangelho é revelada a justiça de Deus, uma justiça que do princípio ao fim é pela fé, como está escrito: ‘O justo viverá pela fé’". Romanos 1:17. No evangelho nós descobrimos a justiça de Deus. Outro tipo de justiça. Uma justiça superior da justiça que vem da Lei. Uma justiça que supera a lei de causa e efeito. É o que podemos chamar de o enigma da Graça de Deus. Deus pode nos salvar. Deus pode nos abençoar. Isso mostra a graça superando a lei de causa e efeito. Essa justiça superior não vem da Lei. Ela não vem da religião; não vem de cumprirmos mandamentos, regras e rituais. Ela vem da graça de Deus, do agir de Deus por nós. Paulo disse: “no evangelho nós descobrimos a justiça de Deus”. A justiça que vem da fé. Uma justiça superior. Essa é a explicação de um milagre. Milagre é quando Deus age e supera a lei de causa e efeito. Todo efeito é produto de uma causa, toda causa produz um efeito. Tudo o que acontece no universo, na terra, é efeito de uma causa. Uma dor de cabeça é um efeito, é preciso saber a causa da dor. Tudo está preso à lei de causa e efeito. A justiça da Lei, da religião, também é uma justiça baseada na lei de causa e efeito. Aquele que cumpre a Lei é abençoado, o que quebra a Lei é amaldiçoado. O que cumpre toda a Lei vive, o que quebra a Lei morre. A graça de Deus suplanta essa lei de causa e efeito. A graça de Deus anula, deixa em suspenso, essa lei de causa e efeito, na vida dos que recebem e vivem pela justiça da fé. A justiça do evangelho, a lei da fé, é superior a justiça da Lei. Quando a pessoa crê nessa boa nova ela recebe essa justiça, justiça que vem de Deus; ela passa por uma experiência espiritual, ela não permanece a mesma pessoa. E essa experiência espiritual dará frutos e os frutos mostram, confirmam que a pessoa passou por essa experiência espiritual, chamada novo nascimento. O novo nascimento, não é uma crença religiosa, ele é uma experiência real, que produz frutos reais na vida da pessoa. A pessoa passa a viver em outra Lei, em outra base, em outra justiça; ela vive agora pela lei do Espírito de vida em Cristo Jesus. O que nasceu de novo não vive mais debaixo da Lei dada a Moisés, não vive mais debaixo de nenhuma religião; vive debaixo de outra lei, outra justiça faz Parte de outra criação, a nova criação e Cristo Jesus. Então, a Lei foi dada por Moisés, mas a verdade dos fatos; o que o homem é, para onde o homem vai como homem poder ser salvo, como ele é salvo, a verdade do propósito eterno de Deus, a verdade do mistério de Deus, que Deus ama a todos e não apenas os judeus, a Lei, a separação de um povo foi para atingir um propósito, mas Deus ama a todos, sempre amou a todos, não faz acepção de pessoas quer salvar a todos e todo àquele que crê recebe a justiça providenciada por Deus para ser salvo e ser aceito pelo Pai, esse é conjunto de verdade que Jesus trouxe e também trouxe a graça, o favor de Deus. O que Deus fez pelo homem miserável, o homem perdido, o homem pecador. Em suma, a religião não salva o homem, nem a religião dada por Deus nos salva, ela apenas cumpriu um propósito, ela era provisória, estava guardando um povo através do qual viria o Messias; o único e suficiente Salvador, que traz a justiça de Deus, a justiça superior, que traz a vida do alto, traz a vida de Deus, a natureza de Deus, que entra no homem, transforma o homem, salva o homem e faz dele uma nova criatura; tendo ele agora acesso a Deus como seu Pai; ele desfruta da presença de Deus, da herança de Deus, tudo por causa de Jesus e sua justiça. O que o homem precisa fazer? Reconhecer sua necessidade quebrantar-se, ser humilde de coração, colocar-se diante de Deus e em fé receber e experimentar a herança que Deus providenciou para seus filhos. Este é o evangelho: a verdade e a graça, trazidas por Jesus.

      

sexta-feira, 9 de janeiro de 2015

O INFERNO EXISTE?

Nestes dias de "politicamente correto" em que muitas vezes as pessoas deixam de falar a verdade; mentem, escondem posições, para serem aceitas, eu quero afirmar que a Bíblia não usa desse expediente, ela não é politicamente correta. Ela revela sim, que na dimensão espiritual existe o reino das trevas e que Satanás (grego = adversário, o que planeja o mal contra os outros) é um personagem real; que os demônios (espíritos malignos a serviço de Satanás) existem e trabalham para destruir a coroa da criação de Deus – o homem. As Escrituras ensinam que uma das armas mais usada por Satanás e seus demônios é o ENGANO. Eles têm prazer em enganar e destruir a pessoas sem que elas percebam. As Escrituras não escondem a realidade da vida, elas mostram o que existe. Muitos querem “tampar o sol com a peneira” dizendo que essas coisas não existem; como que se negarmos ou não falarmos sobre o assunto a coisa não será real. É como o avestruz que enfia a cabeça no buraco para não ver o perigo iminente. A Bíblia fala sobre prestação de contas. Ela fala sobre justiça. Ela fala sobre a realidade da condenação eterna para os ímpios. Bem os religiosos aproveitam-se dessas verdades para ameaçar as pessoas com o inferno e assim através do medo fazer prosélitos para sua crença. Jesus nunca ameaçou ninguém com o inferno, ele apenas, em amor, anunciou e alertou as pessoas da realidade e do perigo de irmos para o inferno. Jesus sempre seguiu a máxima que Paulo escreveu na carta aos efésios:   “Antes, seguindo a verdade em amor... Efésios 4:15. Bem, não podemos ser politicamente corretos ao ponto de não falarmos a verdade, mas desde que, a verdade seja falada em amor.

“Antes, rejeitamos as coisas que por vergonha se ocultam, não andando com astúcia nem falsificando a palavra de Deus; e assim nos recomendamos à consciência de todo o homem, na presença de Deus, pela manifestação da verdade.
Mas, se ainda o nosso evangelho está encoberto, para os que se perdem está encoberto.
Nos quais o deus deste século cegou os entendimentos dos incrédulos, para que lhes não resplandeça a luz do evangelho da glória de Cristo, que é a imagem de Deus.
Porque não nos pregamos a nós mesmos, mas a Cristo Jesus, o Senhor; e nós mesmos somos vossos servos por amor de Jesus”. 2 Coríntios 4:2-5

quarta-feira, 7 de janeiro de 2015

O AMOR DE DEUS A BASE DO EVANGELHO




O evangelho conforme é apresentado hoje, na verdade, afasta as pessoas de Deus, pois ele é apresentado misturado com conceitos religiosos, no dizer de Paulo: "princípios elementares do mundo". (religião: cumprir regras, mandamentos e liturgias para ser aceito e amado pela divindade. Sua aceitação e bênção dependem do que você faz). A maioria dos pregadores do evangelho prega que a pessoa precisa fazer alguma coisa para receber o favor de Deus. Ora, isso produz frustração e tristeza; rouba das pessoas toda a esperança, pois elas não se veem capazes de agradar completamente a Deus. O verdadeiro evangelho (boas notícias inacreditáveis) é baseado no amor de Deus. Ele ama porque Ele é amor (1 Joã0 4:8), e não porque somos agradáveis e amáveis. O poder que está por trás de tudo que faço e que tem me mantido de pé durante anos é a garantia de que Deus me ama. O poder que me levantou das cinzas do fracasso, dos pecados e de todos os meus erros cometidos, foi a absoluta certeza de que Deus me ama incondicionalmente.  “Mas Deus prova o seu amor para conosco, em que Cristo morreu por nós, sendo nós ainda pecadores. Logo muito mais agora, tendo sido justificados pelo seu sangue, seremos por ele salvos da ira. Porque se nós, sendo inimigos, fomos reconciliados com Deus pela morte de seu Filho, muito mais, tendo sido já reconciliados, seremos salvos pela sua vida”. (Romanos 5:8-10). Saúde mental, estabilidade emocional, poder interior tem sido o resultado de descansar na verdade de que sou amado pelo meu Senhor. Com esta certeza e experimentando em todo o tempo esse amor incondicional tenho superado todas as lutas e vicissitudes da vida. O deus das religiões (e o homem é um religioso incurável) é o deus da barganha, o deus da troca. A divindade, deuses, santos, espíritos, guias e etc..., precisam ser agradados. O devoto tem que cantar a música que agrada, usa a roupa certa, a cor certa, fazer o sacrifício, pagar a divindade pela sua salvação ou bênção. Senão pagar, senão andar na linha vem o castigo e a maldição. O devoto precisa fazer algo primeiro, precisa pagar primeiro e depois receber a graça. Isso produz neuroses, angústias, pavor, fobia; produz doença mental e emocional. A pessoa tem sempre a sensação de que está devendo, não tem paz. O relacionamento é baseado no medo, essa é a base de todas as religiões – MEDO! TEMOR! PAVOR! O evangelho é a boa notícia da graça de Deus. Graça é tudo aquilo que o Deus Eterno JÁ FEZ por nós, porque nos amou incondicionalmente. Sem barganha, sem pagamento de preço. Não temos que pagar para receber. Não temos que oferecer sacrifícios para receber. Ele JÁ FEZ! O Eterno não exige um comportamento para sermos salvos e abençoados. Ele nos perdoa e recebe. Ele nos livra de todo comportamento errado que seria destrutivo para nossas vidas e nos conduz em triunfo. Este é o evangelho!
“Tendo sido, pois, justificados pela fé, temos paz com Deus, por nosso Senhor Jesus Cristo”; Romanos 5:1       
“Bendito seja o Deus e Pai de nosso Senhor Jesus Cristo, que nos abençoou com todas as bênçãos espirituais nas regiões celestiais em Cristo. Porque Deus nos escolheu nele antes da criação do mundo, para sermos santos e irrepreensíveis em sua presença.
Em amor nos predestinou para sermos adotados como filhos por meio de Jesus Cristo, conforme o bom propósito da sua vontade, para o louvor da sua gloriosa graça, a qual nos deu gratuitamente no Amado”. Efésios 1:3-6

“Porque a graça de Deus se manifestou salvadora a todos os homens. Ela nos ensina a renunciar à impiedade e às paixões mundanas e a viver de maneira sensata, justa e piedosa nesta era presente”, Tito 2:11-12

Confesse:
O Eterno derramou sobre mim Seu amor líquido. Eu estou no Amado, e nEle sou aceito pelo Pai. Não há mais temor, angústia ou pavor, ando no amor e o verdadeiro amor lança fora todo medo. 
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