"Mas Deus PROVA SEU AMOR para conosco, em que Cristo morreu por nós, sendo nós AINDA PECADORES." Romanos 5:8

terça-feira, 13 de janeiro de 2015

GRAÇA E VERDADE

Porque a lei foi dada por Moisés; a graça e a verdade vieram por Jesus Cristo”.  João 1:17
A LEI (instruções, regras, mandamentos, festas solenes e rituais de sacrifícios) que Moisés recebeu do Eterno, foi a religião que Deus deu ao homem, a única que veio diretamente de Deus, revelada a Moisés, no monte Sinai. Não é uma religião baseada em filosofia. Não é uma religião animista (que personifica os elementos da natureza. Exemplo: deus sol, lua, vento, etc...). Não é uma religião baseada em intermediários e trazida por eles, como: espíritos, guias, deuses, semideuses, ancestrais divinizados. Mas o próprio Moisés relatou que o Senhor Deus Eterno, criador de todas as coisas, se apresentou a ele e revelou a ele o seu nome, YAWÉ = O ETERNO, e, através dessa revelação, desse contato deu a Moisés a LEI – todo o sistema de leis: civis, morais e religiosas - bem, toda religião é baseada em leis, mandamentos, regras, rituais e oferendas, essas devem ser cumpridas pelo devoto para agradar a divindade e receber seu favor.  Todas as religiões tem a mesma base. A religião que o Eterno deu a Moisés e mais tarde veio chamar-se judaísmo, ela não foge a regra, ela também é baseada em leis, regras, mandamentos, rituais, sacrifícios e oferendas. Bem, ela foi dada provisoriamente, ela foi dada até que viesse o messias à terra trazendo a completa revelação do Eterno-Pai; trazendo a revelação do propósito do Pai que estava escondido. Pois bem, João falou que a LEI (todo o sistema religioso) veio através de Moisés, mas a graça e a verdade vieram através de Jesus o Messias. A Lei (torah = os cinco primeiros livros da bíblia) significa todo o sistema religioso dado por Moisés. Os estudiosos dividem as leis contidas na torah em leis: civis, morais e religiosas. Porém quando os apóstolos se referiam a Lei (torah), falavam de todo sistema religioso dado por Deus através de Moisés. E devemos entender como os apóstolos entenderam, por revelação, que esse sistema era provisório, passageiro, e ele foi dado com um propósito. Os judeus não entenderam isso. Os apóstolos receberam a revelação, principalmente Paulo, do propósito de Deus, do mistério de Deus, escondido por todas as gerações. Através da revelação, Paulo, entendeu que o sistema legalista, o sistema religioso, em suma a Lei dada por Deus era passageira; a Lei não salva. A Lei não tinha o poder de salvar e nem foi dada para salvar o homem. A Lei foi dada para salvaguardar um povo. A Lei foi dada com uma custódia. O povo ficou debaixo da Lei, guardados pela Lei até que viesse o Messias; até que viesse a salvação até que a revelação se manifestasse, que é o Senhor Jesus. Então, Jesus trouxe a verdade! Verdade que estava escondida, que era um mistério. A verdade de como realmente o homem pode ser salvo. A verdade da salvação, o meio correto e eficaz de salvação. Bem, a Lei cooperou no plano de salvação. A Lei foi dada para mostrar que o homem estava perdido. A religião que Deus deu baseada na lei, ela foi dada, essa religião foi dada, para mostrar que o homem é pecador. A Lei foi dada para mostrar porque o homem morre. “Portanto, da mesma forma como o pecado entrou no mundo por um homem, e pelo pecado a morte, assim também a morte veio a todos os homens, porque todos pecaram;
pois antes de ser dada a lei, o pecado já estava no mundo. Mas o pecado não é levado em conta quando não existe lei. Todavia, a morte reinou desde o tempo de Adão até o de Moisés, mesmo sobre aqueles que não cometeram pecado semelhante à transgressão de Adão, o qual era um tipo daquele que haveria de vir”. Romanos 5:12-14
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Por que mesmo os que não cometeram pecado semelhante a Adão morriam? Eles morriam, mas não sabiam por que morriam. Quando veio a Lei, eles ficaram sabendo por que morriam. Eles morriam porque quebravam a Lei, sem saber.  Eles morriam naturalmente, eles não eram executados por causa de algum crime, o que só veio acontecer depois que Lei foi dada. Eles estavam debaixo do axioma: “A alma que pecar essa morrerá”. Então, a Lei tem o propósito de mostrar que o homem está condenado, que o homem é pecador, mostrar que o homem está perdido; e ela aponta para a necessidade de um salvador.  Ela apontava e sempre apontou para o Messias, o libertador e Salvador do homem, aquele que viria para salvar o povo de seus pecados. Esse era o propósito da Lei. Como os judeus não entenderam isso e, muitos hoje, também não entendem, eles perpetuaram a Lei (a religião). Eles concluíram que o homem somente é aceito por Deus se guardar a Lei (a Torah). Creem que o homem é salvo se guardar toda a Lei. Se o homem guardar a Lei, ele adquire crédito diante de Deus. Se o homem guardar a Lei, Deus é obrigado a atendê-lo, a ouvi-lo, porque ele ganhou crédito diante de Deus. Então, os judeus, principalmente os fariseus, criaram um meio de salvação através da Lei, e perpetuaram essa crença. Por isso não entenderam a revelação trazida por Jesus e seus apóstolos. Rejeitaram o evangelho PORQUE PERPETUARAM A Lei como meio de salvação. Dizem: “Se eu crer e cumprir a Lei eu serei salvo”. Esse foi e tem sido o grande engano até aos nossos dias. Pois bem, mesmo a religião que foi dada por Deus, diretamente do eterno; mesmo não sendo uma crença ou religião animista, baseada na ignorância e no medo das forças da natureza, mesmo ela, não salva, não tem poder, nem capacidade de salvar; toda religião é baseada naquilo que o homem ou deve fazer. Ora, o homem é pecador; não consegue ser santo por ele mesmo. O homem não consegue ser; cem por cento, obediente. Todos nós temos algum erro, algum defeito. Todos nós temos deficiência, não um justo se quer. Mesmo que alguém cumpra noventa e nove mandamentos se, tal pessoa, quebrar um só mandamento é imperfeito, e está perdido; e não tem o direito de colocar-se acima dos outros, ou seja, aquele que tem capacidade de guardar muitos mandamentos não é melhor ou superior àquele que tem menos capacidade. O legalismo trás frustração e decepção. O legalismo não salva. Precisamos entender que Deus não nos atende ou nos ouve baseado no que fazemos. Ele não nos atende baseado em nosso cumprimento da Lei em nossa performance. O Eterno nos atende por graça, por amor, por misericórdia. Ele viu nosso estado de pecaminosidade, nosso estado de perdição e Ele providenciou um meio para nos salvar, e essa é a graça de Deus. Graça de Deus é o movimento de Deus em nosso favor. Graça de Deus é o favor de Deus em nosso benefício. Então, Deus atende por causa de seu amor e de sua graça e não por causa de nossa performance. Este é o evangelho (a boa notícia difícil de acreditar) que veio através do Senhor Jesus. O evangelho é a boa notícia daquilo que o Eterno fez por nós em Cristo. Ele já fez tudo por nós em Cristo. Que liberdade, podemos desfrutar! Que liberdade, podemos sentir e experimentar! Livres do medo! Livres das obrigações religiosas! Que maravilha é Cristo e Seu evangelho! Podemos desfrutar de Sua bênção e de Seu através de Cristo. A graça de quebra a lei de causa e efeito. Podemos observar o universo, a natureza e concluirmos que vivemos debaixo da lei de causa e efeito. O que nós semeamos nós colhemos. Toda ação tem uma reação correspondente. Então, se nós pecamos, nós morremos. Se nós plantarmos o mal, nós colheremos o mal. Causa e efeito é um princípio de justiça que está estabelecido na natureza. É uma lei de Deus estabelecida na criação. Pois bem, a graça de Deus, ela, suplanta, ela supera a lei de causa e efeito, Deus suspende essa lei de justiça, operando em uma justiça superior com o propósito de salvar o homem pecador. Paulo, em Romanos, capítulo 1, chama essa justiça de justiça da fé: “Porque no evangelho é revelada a justiça de Deus, uma justiça que do princípio ao fim é pela fé, como está escrito: ‘O justo viverá pela fé’". Romanos 1:17. No evangelho nós descobrimos a justiça de Deus. Outro tipo de justiça. Uma justiça superior da justiça que vem da Lei. Uma justiça que supera a lei de causa e efeito. É o que podemos chamar de o enigma da Graça de Deus. Deus pode nos salvar. Deus pode nos abençoar. Isso mostra a graça superando a lei de causa e efeito. Essa justiça superior não vem da Lei. Ela não vem da religião; não vem de cumprirmos mandamentos, regras e rituais. Ela vem da graça de Deus, do agir de Deus por nós. Paulo disse: “no evangelho nós descobrimos a justiça de Deus”. A justiça que vem da fé. Uma justiça superior. Essa é a explicação de um milagre. Milagre é quando Deus age e supera a lei de causa e efeito. Todo efeito é produto de uma causa, toda causa produz um efeito. Tudo o que acontece no universo, na terra, é efeito de uma causa. Uma dor de cabeça é um efeito, é preciso saber a causa da dor. Tudo está preso à lei de causa e efeito. A justiça da Lei, da religião, também é uma justiça baseada na lei de causa e efeito. Aquele que cumpre a Lei é abençoado, o que quebra a Lei é amaldiçoado. O que cumpre toda a Lei vive, o que quebra a Lei morre. A graça de Deus suplanta essa lei de causa e efeito. A graça de Deus anula, deixa em suspenso, essa lei de causa e efeito, na vida dos que recebem e vivem pela justiça da fé. A justiça do evangelho, a lei da fé, é superior a justiça da Lei. Quando a pessoa crê nessa boa nova ela recebe essa justiça, justiça que vem de Deus; ela passa por uma experiência espiritual, ela não permanece a mesma pessoa. E essa experiência espiritual dará frutos e os frutos mostram, confirmam que a pessoa passou por essa experiência espiritual, chamada novo nascimento. O novo nascimento, não é uma crença religiosa, ele é uma experiência real, que produz frutos reais na vida da pessoa. A pessoa passa a viver em outra Lei, em outra base, em outra justiça; ela vive agora pela lei do Espírito de vida em Cristo Jesus. O que nasceu de novo não vive mais debaixo da Lei dada a Moisés, não vive mais debaixo de nenhuma religião; vive debaixo de outra lei, outra justiça faz Parte de outra criação, a nova criação e Cristo Jesus. Então, a Lei foi dada por Moisés, mas a verdade dos fatos; o que o homem é, para onde o homem vai como homem poder ser salvo, como ele é salvo, a verdade do propósito eterno de Deus, a verdade do mistério de Deus, que Deus ama a todos e não apenas os judeus, a Lei, a separação de um povo foi para atingir um propósito, mas Deus ama a todos, sempre amou a todos, não faz acepção de pessoas quer salvar a todos e todo àquele que crê recebe a justiça providenciada por Deus para ser salvo e ser aceito pelo Pai, esse é conjunto de verdade que Jesus trouxe e também trouxe a graça, o favor de Deus. O que Deus fez pelo homem miserável, o homem perdido, o homem pecador. Em suma, a religião não salva o homem, nem a religião dada por Deus nos salva, ela apenas cumpriu um propósito, ela era provisória, estava guardando um povo através do qual viria o Messias; o único e suficiente Salvador, que traz a justiça de Deus, a justiça superior, que traz a vida do alto, traz a vida de Deus, a natureza de Deus, que entra no homem, transforma o homem, salva o homem e faz dele uma nova criatura; tendo ele agora acesso a Deus como seu Pai; ele desfruta da presença de Deus, da herança de Deus, tudo por causa de Jesus e sua justiça. O que o homem precisa fazer? Reconhecer sua necessidade quebrantar-se, ser humilde de coração, colocar-se diante de Deus e em fé receber e experimentar a herança que Deus providenciou para seus filhos. Este é o evangelho: a verdade e a graça, trazidas por Jesus.

      

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