
“Portanto,
ninguém vos julgue pelo comer, ou pelo beber, ou por causa dos dias de festa,
ou da lua nova, ou dos sábados,
Que são sombras das coisas futuras, mas o corpo é de Cristo.”
Colossenses 2:16,17.
Que são sombras das coisas futuras, mas o corpo é de Cristo.”
Colossenses 2:16,17.
Não apenas os profetas e os salmos, os chamados “cânticos
messiânicos”, falaram sobre Jesus; mas também muitos mandamentos da Lei de
Moisés eram alegorias, figuras, tipos, sombras que apontavam para a realidade
da obra redentora do Senhor Jesus. Muitos mandamentos minuciosamente dados com
o rigor e a severidade da Lei eram tipologia a respeito de Jesus e sua obra
expiatória. Bem, quando o antítipo chega o tipo perde o seu valor, não tem mais
utilidade. Alguns mandamentos que Jesus violou, eram mandamentos dentro dessa
categoria – figuras, tipos – eles não expressavam o caráter de Deus. Não eram
mandamentos morais que representavam os princípios de Deus – de santidade,
justiça, amor, verdade, honestidade, etc... -, o que estava acontecendo era o
antítipo tomando o lugar do tipo. Como temos visto em nossos estudos o cristão
não está mais debaixo da Lei, não está obrigado a seguir o Pentateuco e, a
própria atitude de Jesus que é a realidade apontada pelos mandamentos alegóricos,
mostra a transitoriedade da Lei. “Naquele
tempo passou Jesus pelas searas, em um sábado; e os seus discípulos, tendo
fome, começaram a colher espigas, e a comer. E os fariseus, vendo isto,
disseram-lhe: Eis que os teus discípulos fazem o que não é lícito fazer num
sábado.
Ele, porém, lhes disse: Não tendes lido o que fez Davi, quando teve fome, ele e os que com ele estavam? Como entrou na casa de Deus, e comeu os pães da proposição, que não lhe era lícito comer, nem aos que com ele estavam, mas só aos sacerdotes? Ou não tendes lido na lei que, aos sábados, os sacerdotes no templo violam o sábado, e ficam sem culpa? Pois eu vos digo que está aqui quem é maior do que o templo. Mas, se vós soubésseis o que significa: Misericórdia quero, e não sacrifício, não condenaríeis os inocentes.” Mateus 12:1-7.
Ele, porém, lhes disse: Não tendes lido o que fez Davi, quando teve fome, ele e os que com ele estavam? Como entrou na casa de Deus, e comeu os pães da proposição, que não lhe era lícito comer, nem aos que com ele estavam, mas só aos sacerdotes? Ou não tendes lido na lei que, aos sábados, os sacerdotes no templo violam o sábado, e ficam sem culpa? Pois eu vos digo que está aqui quem é maior do que o templo. Mas, se vós soubésseis o que significa: Misericórdia quero, e não sacrifício, não condenaríeis os inocentes.” Mateus 12:1-7.
Os discípulos de Jesus, certamente autorizado por Ele,
fizeram o que não era lícito fazer no sábado, violaram o mandamento. Jesus em
defesa deles alegou que os sacerdotes também tem autorização para quebrar o
sábado e o faz toda semana. Se o sábado fosse expressão de um princípio
moral-ético, uma expressão do caráter de Deus ele não poderia ser quebrado. Mas
ele era apenas um mandamento alegórico que apontava para obra de Cristo. Jesus
mostra que a vida, o alimentar-se, é maior que o mandamento do sábado. O templo
e tudo que estava relacionado com ele; sacrifícios, festas, sábados,
sacerdotes, era a tipologia da Lei a respeito de Jesus. O antítipo é superior
ao tipo, por isso Jesus falou: “Pois eu vos digo que está aqui quem é maior
do que o templo...”
“E
Jesus lhes respondeu: Meu Pai trabalha até agora, e eu trabalho também. Por
isso, pois, os judeus ainda mais procuravam matá-lo, porque não só quebrantava
o sábado, mas também dizia que Deus era seu próprio Pai, fazendo-se igual a
Deus.” João 5:17,18.
João
fala claramente que Jesus violava o sábado, era o antítipo tomando o lugar do
tipo. Jesus como a realidade espiritual, a qual a Lei e os profetas apontavam,
com os seus atos estava apontando para a transitoriedade de todo aquele sistema
da Lei, como também, para o caráter alegórico de alguns mandamentos.
“De sorte que, se a perfeição fosse pelo
sacerdócio levítico (porque sob ele o povo recebeu a lei), que necessidade
havia logo de que outro sacerdote se levantasse, segundo a ordem de
Melquisedeque, e não fosse chamado segundo a ordem de Arão? Porque, mudando-se
o sacerdócio, necessariamente se faz também mudança da lei.” Hebreus 7:11,12
Confesse:
Meu Senhor cumpriu toda a Lei por mim.
Cravou na cruz todo escrito de dívida que me era prejudicial. Hoje tenho um
novo Senhor, um novo sacerdote e uma nova lei, a lei do Espírito de vida que se
expressa pelo amor.
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ResponderExcluirNão sou adventista, mas com respeito às acusações dos fariseus quanto a Jesus ter violado os sábados, não podemos nos esquecer de que em João, 8:44, em sua plena autoridade divina, JESUS OS CHAMA DE FILHOS DO DIABO. Portanto, não eram os santos vivos que acusavam a Jesus, mas os filhos de Satanás malditos.
E justamente quanto a tal acusação, JESUS RESPONDEU A ELES QUE APENAS APARENTAVA QUE ELE VIOLAVA OS SÁBADOS.
“Se o homem recebe a circuncisão no sábado, para que a lei de Moisés não seja quebrantada, indignais-vos contra mim, porque no sábado curei de todo um homem? Não julgueis segundo a aparência, mas julgai segundo a reta justiça”. Jesus, em João 7:23 a 24
Não nos esqueçamos de que além do Sermão do Monte no qual Jesus bradou que os Céus e a Terra poderão ser destruídos antes que das leis se consiga retirar um só til (um caractere) o mandamento do sábado tem 433 caracteres.
Sobretudo, Jesus legitima incontestavelmente que o sábado foi feito para o homem:.
“O sábado foi estabelecido por causa do homem...” . A Verdade de Jesus, no Evangelho, em Marcos 2:28.
Reinaldo Bradalin reinaldobradalin@uol.com.br
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ResponderExcluirEste artigo foi escrito não para discutir doutrinas, mas sim, esclarecer e edificar os irmãos em Cristo, por isso, estou excluindo todos os comentários que tem essa natureza de debate doutrinário. Claramente está explicito na Lei (Pentateuco) que não se podia fazer nenhum tipo de trabalho (nem colher gravetos para acender fogo; muito menos, colher espigas para comer; nem o maná poderia ser colhido no dia de sábado para comer Êxodo 16:4,5; Números 15:32,33). O texto de Mateus 12:1-7 mostra os discípulos fazendo o que a lei proibia (trabalharam, colheram espigas). Jesus faz referencia a Davi que também quebrou a Lei e Ele diz claramente que todo sábado os sacerdotes quebram a lei do sábado no templo e ficam sem culpa. Baseado no que Jesus praticou e falou, concluímos que a lei do sábado tinha um aspecto cerimonial (era um tipo, uma alegoria) e segundo Jesus, mandamentos cerimoniais poderiam ser quebrados (ex: Davi e os sacerdotes no templo) em algumas ocasiões e principalmente por Ele que era o antítipo tomando o lugar do tipo. O que estamos dizendo é que o sábado não é um mandamento moral - que expressa a moralidade ou santidade intrínseca de Deus. A Lei contém mandamentos que expressam o caráter e santidade de Deus, esses mandamentos quando quebrados, será sempre pecado, seja em quaisquer circunstâncias. Jesus foi o cordeiro sem mácula e mancha. Ele cumpriu toda Lei por nós e toda Lei (Pentateuco) foi cumprida e terminada nele. Ele foi o único justo e perfeito diante da Lei de Deus, se Ele pecou quebrando a lei do sábado, não poderia ser o nosso cordeiro pascal. Concluímos então, os discípulos quebraram a lei do sábado, autorizados por Jesus. Isso está explicito no texto, pois ele (Jesus) fez referência a Davi, também quebrando uma lei cerimonial e aos sacerdotes que quebram a lei cerimonial do sábado, todos os sábados da semana. A quebra do sábado não se constituiu pecado, pois era uma lei menor (cerimonial, circunstancial) que fora sobrepujada por uma lei maior, a lei da sobrevivência, para manutenção da vida e, Jesus - o tipo estava presente autorizando e substituindo o antítipo o que ele fez plenamente quando cravou a Lei (inclusive o sábado) na cruz.
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