“De
sorte que, se a perfeição fosse pelo sacerdócio levítico (porque sob ele o povo
recebeu a lei), que necessidade havia logo de que outro sacerdote se
levantasse, segundo a ordem de Melquisedeque, e não fosse chamado segundo a
ordem de Arão? Porque, mudando-se o sacerdócio, necessariamente se faz também
mudança da lei.” Hebreus
7:11,12.
O sacerdócio Levítico não era perfeito, ele era apenas
sombra da realidade espiritual que haveria de vir. Sob o domínio desse
sacerdócio o povo recebeu a lei, a Antiga Aliança. A base da Antiga Aliança era
o sacerdócio + a lei = imperfeição. Os sacrifícios oferecidos pelos sacerdotes
levíticos não tirava o pecado, apenas os cobria cerimonialmente; a lei não
mudava ou aperfeiçoava a natureza humana pecadora, apenas restringia com
ameaças e castigos. Era uma aliança transitória até chegar a plenitude dos
tempos quando o problema do homem seria definitivamente resolvido. O sacerdócio
seria mudado e também a lei, ou seja, a base do relacionamento de Deus com o
homem e o meio de justificação. Jesus como sacerdote quebra as exigências da
antiga lei; pois somente os da tribo de Levi poderiam ser sacerdotes, e Jesus
era da tribo de Judá. Ele é sacerdote de uma ordem diferente de sacerdotes. Uma
ordem superior, vinda diretamente de Deus, que opera em bases diferentes de
justificação e com uma nova lei. A base de operação das leis da Antiga Aliança era
de fora para dentro com a finalidade de restringir o pecador; a base de
operação da lei da Nova Aliança é de dentro para fora mudando a natureza do
pecador. Na cruz é encerrada a antiga criação e toda a Antiga Aliança
(sacerdócio Levítico e a lei) que foi dada para tratar com essa criação caída. “Porque
o fim da lei é Cristo para justiça de todo aquele que crê. Ora, Moisés descreve
a justiça que é pela lei, dizendo: O homem que fizer estas coisas viverá por
elas.” Romanos 10:4,5.
Após a ressurreição de Cristo o modo de justificação mudou, ou seja,
mudou a jurisprudência em relação à justificação do pecador. Na Antiga Aliança
o pecador era considerado justo se cumprisse toda a lei, na Nova Aliança o
pecador é considerado justo quando obedece a lei da fé que o leva a uma experiência
espiritual, chamada novo nascimento, que gera nele uma nova natureza e resulta
na frutificação dos frutos de Deus; tal fato o coloca acima da antiga criação,
de da Antiga Aliança – do sacerdócio Levítico e da lei. “Mas o fruto do Espírito é: amor,
gozo, paz, longanimidade, benignidade, bondade, fé, mansidão, temperança. Contra
estas coisas não há lei.” Gálatas 5:22,23. Jesus
o nosso sumo sacerdote, segundo a ordem de Melquisedeque, é mediador de uma
nova e superior aliança entre Deus-Pai e os homens. “Mas agora alcançou ele
ministério tanto mais excelente, quanto é mediador de uma melhor aliança que
está confirmada em melhores promessas. Porque, se aquela primeira fora
irrepreensível, nunca se teria buscado lugar para a segunda.” Hebreus 8:6,7.
“Dizendo
Nova aliança, envelheceu a primeira. Ora, o que foi tornado velho, e se
envelhece, perto está de acabar.” Hebreus 8:13. Se
hoje falamos em Antiga Aliança é porque existe uma nova, lancemos fora a velha
e vivamos inteiramente pela Nova e Superior Aliança, que nos introduz na nova
criação e nos coloca debaixo de uma nova lei, a Lei do espírito de Vida em
Cristo Jesus.
Confesse:
Hoje eu tenho um novo sacerdote que
trouxe a Nova Aliança com Superiores promessas. Fui tirado da maldição da
antiga criação e fui introduzido na nova criação, através da Nova e Superior
Aliança; hoje estou debaixo da Lei do Espírito de Vida e frutifico para Deus.
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