“Maravilho-me
de que tão depressa passásseis daquele que vos chamou à graça de Cristo para
outro evangelho;
O qual não é outro, mas há alguns que vos inquietam e querem transtornar o evangelho de Cristo.” Gálatas 1:6, 7.
O qual não é outro, mas há alguns que vos inquietam e querem transtornar o evangelho de Cristo.” Gálatas 1:6, 7.
Outro
evangelho ao qual Paulo se refere é a mistura entre a pregação das boas novas
com a obrigatoriedade de cumprir a lei dada por Moisés. Outro do grego, heteros, significando: “alguém
que não é da mesma natureza, forma, classe, tipo, diferente” (Strong). Os judaizantes
estavam ensinando um evangelho diferente, que na verdade não é evangelho. Paulo
vai dizer que, na verdade não há outro evangelho (allos = outro, no sentido de um
segundo, do mesmo tipo). Evangelho? Só há um! Ele é único! Não existe evangelho
segundo essa ou aquela pessoa, até mesmo Paulo que foi instrumento de Cristo
para trazer muita revelação sobre o evangelho não poderia acrescentar nem
interpretar, segundo seu parecer, nada além do que recebeu. “Mas, ainda
que nós mesmos ou um anjo do céu vos anuncie outro evangelho além do que já vos
tenho anunciado, seja anátema.” Gálatas 1:8. Só
existe um único e genuíno evangelho quando misturamos alguma coisa ao evangelho
ele deixa de ser evangelho. O que estava acontecendo nos dias de Paulo era que
os judaizantes estavam pervertendo o evangelho. A palavra Perverter do grego, metastrepho, significa: mudar, virar,
dar volta;
desviar da direção (Strong). Ao misturar a Lei com a graça eles estavam mudando
a direção, pois a Lei é oposta a graça. A lei condena e executa, a graça paga o
preço do resgate. Os judaizantes estavam perturbando as igrejas. Perturbar é a
tradução de tarasso = agitar,
sacudir; causar
uma comoção interna a alguém, tirar sua paz de mente, perturbar
sua tranquilidade;
inquietar o espírito de alguém com medo e temor; tornar-se
ansioso ou angustiado; causar perplexidade à mente de alguém ao
sugerir escrúpulos ou dúvidas (Strong). O falso evangelho misturado com legalismo produz perturbação
e angústias na mente. O evangelho pacifica a mente e produz saúde mental e
emocional. O verdadeiro evangelho produz salvação, cura e saúde mental e
emocional. Você já ouviu algo parecido: “é necessário crer em Jesus para a
salvação, mas também é necessário guardar leis e tradições para completar essa
decisão, sem isso a pessoa não é salva.” Essa “religião evangélica” mostra que
a obra de Cristo não é suficiente, ela precisa ser completada com obras
religiosas. O problema hoje não são as leis ou costumes judaicos, mas o princípio
do legalismo que tem deturpado o verdadeiro evangelho e trazido perturbação e
destruição a milhões de pessoas. Acrescentar legalismo, a necessidade de obedecer
a certas leis e regras eclesiásticas para ser aceito por Deus, à pregação do evangelho
da graça perverte a essência do verdadeiro evangelho. Pois a mensagem do
evangelho é: a pessoa é salva, ou seja, nasce de novo, e é tirada de debaixo da
condenação, das trevas, do domínio de Satanás, da antiga criação; e entra na
nova criação, no reino de Deus, tornando-se filho e herdeiro de Deus por Jesus
Cristo; essa salvação é pela graça – um ato de Deus em favor do pecador – que é
recebida pela fé. O que perturba; o que angustia; o que produz condenação e
depressão não é o evangelho. O evangelho é vida e paz.
Complete:
Eu tenho a paz de Cristo em minha mente e coração.
Eu fui perdoado e tirado de debaixo da condenação pela obra redentora do Senhor
Jesus. Não preciso fazer nenhuma obra para ser salvo; a salvação é fruto do meu
novo nascimento que se expressa pela manifestação dos frutos de Deus.
Nenhum comentário:
Postar um comentário