"Mas Deus PROVA SEU AMOR para conosco, em que Cristo morreu por nós, sendo nós AINDA PECADORES." Romanos 5:8

sexta-feira, 19 de junho de 2015

COMO VENCER O PECADO?



“Porque o pecado não terá domínio sobre vós, pois não estais debaixo da lei, mas debaixo da graça.” Romanos 6:14.
Paulo fala claramente que o cristão não está debaixo da lei, mas alguns insistem em dizer que não estamos debaixo de toda lei, mas, pelo menos, debaixo de alguma parte da lei – principalmente os dez mandamentos – nós estamos. Não! O cristão não está mais debaixo de nenhuma lei escrita no Pentateuco; não está mais debaixo do sistema da lei, não serve mais a Deus segundo a forma, agora velha forma, da lei escrita.  “E, se o ministério da morte, gravado com letras em pedras (os dez mandamentos. Eles foram os únicos mandamentos escritos em pedra, pelo dedo de Deus), veio em glória, de maneira que os filhos de Israel não podiam fitar os olhos na face de Moisés, por causa da glória do seu rosto, a qual era transitória,” 2 Coríntios 3:7. “Porque, se o que era transitório (o ministério da condenação, da morte. O sistema da lei) foi para glória, muito mais é em glória o que permanece.” 2 Coríntios 3:11. Bem, alguns dizem: “se o cristão não está mais debaixo de nenhuma lei, não há mais pecado, então, ele pode viver de qualquer maneira; pois onde não há lei, não há pecado.” O que quer dizer a palavra pecado? É a tradução da palavra grega, hamartia, significando: não ter parte em, errar o alvo, estar errado, errar ou desviar-se do caminho de retidão e honra; fazer ou andar no erro, desviar-se da lei de Deus, violar a lei de Deus, aquilo que é errado, pecado, uma ofensa, uma violação da lei divina em pensamento ou em ação (Strong). Na antiga Aliança, pecado, era: errar o alvo, estar errado, no sentido de não estar de acordo com a lei; desviar-se da lei de Deus, violar a lei de Deus. Na Nova Aliança, a lei escrita de Moisés, que se encontra no Pentateuco, não é mais a referência de ética e santidade para o cristão. Na Nova aliança, Jesus é a lei (Porque o fim da lei é Cristo para justiça de todo aquele que crê. Romanos 10:4). A pessoa de Jesus, seus ensinamentos, suas ações, são a referência; o padrão, o modelo de santidade e ética. O viver de Jesus é o viver adequado que agrada a Deus e é a referência, padrão, modelo e lei para todos; ele é o filho do homem, o paradigma da humanidade. Pecado na Nova Aliança é errar o alvo, é não estar de acordo com o padrão, o qual é Jesus. É aquilo em nós que não tem parte em Cristo, é errar ou desviar-se do caminho de retidão e honra trazido por Cristo; é violar em pensamento e ação o caminho estabelecido pelo Senhor Jesus Cristo. Na Nova Aliança a nossa referência não é a lei escrita, mas sim, Cristo. Ele é a nossa vida, não só no sentido de paradigma, mas de comunicar a nós, como Espírito vivificante, sua própria vida de ressurreição para que vivamos por ela, e assim, andarmos no caminho por ele estabelecido e frutificarmos para Deus. Como vencer o pecado, vivendo no caminho de retidão e honra trazido por Cristo? Pela graça de Deus, sua operação por nós e em nós. A Nova Aliança não trouxe apenas uma nova e única lei, a lei do amor, a qual é a referência para todos os pensamentos e atitudes dos cristãos; mas também, uma nova maneira de operação dessa lei que é diametralmente diferente da operação da lei do antigo pacto. A lei do amor, que é a lei da Nova Aliança, opera de dentro para fora, ela é a manifestação da vida de Deus recebida pelo cristão. O pecado (que é a manifestação da vida egoísta do homem, que é a manifestação da natureza do diabo, conforme Jesus falou em João 8:44, “Vós tendes por pai ao diabo, e quereis satisfazer os desejos de vosso pai...”) não terá mais domínio sobre o verdadeiro cristão, pois ele não está mais debaixo da lei (tentando cumprir os mandamentos, que são contrários a sua natureza, para agradar a Deus), mas sim, debaixo da graça, da operação de Deus em seu favor, que o livra e o capacita a andar em vitória pela lei do Espírito de vida, que é a própria natureza de Deus.

Confesse:
O pecado não mais terá domínio sobre mim, pois não estou mais debaixo da lei, tentando agradar a Deus com meu esforço próprio. Estou debaixo da graça, vivendo pela fé, confiando na operação da lei do espírito de vida que eu recebi no novo nascimento.      
                            

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quinta-feira, 18 de junho de 2015

PECAREMOS PORQUE NÃO ESTAMOS DEBAIXO DA LEI?


“Que diremos então? Continuaremos pecando para que a graça aumente? De maneira nenhuma! Nós, os que morremos para o pecado, como podemos continuar vivendo nele?
Ou vocês não sabem que todos nós, que fomos batizados em Cristo Jesus, fomos batizados em sua morte?”
Romanos 6:1-2.

Quando pregamos o genuíno evangelho que diz que o homem é justificado apenas pela fé na obra de Cristo e que não há mais necessidade de se guardar nenhuma lei, os religiosos piram, achando que estamos promovendo a anarquia e a libertinagem, isso se dá, porque não conhecem o poder do evangelho e nem a maneira de sua operação. Diferentemente da lei, o evangelho não restringe o homem de fora para dentro o evangelho produz uma mudança na essência, no interior do homem; é uma verdadeira metamorfose que o faz viver pela lei da vida nova que ele recebe.  A Lei foi dada para restringir o pecado; a graça livra o pecador do domínio e poder do pecado. A Lei exige que o pecador se comporte como santo, a graça transforma o pecador em santo. Debaixo da Lei o homem trabalha para adquirir uma performance; debaixo da graça é Deus quem trabalha no homem transformando-o de dentro para fora. Em Romanos capítulo 5:20, Paulo diz: “A lei foi introduzida para que a transgressão fosse ressaltada. Mas onde aumentou o pecado, transbordou a graça.” Por isso, ele começa o capítulo seis com essa pergunta: “Continuaremos pecando para que a graça aumente?” A qual era a indagação dos religiosos judaizantes. Eles acusavam Paulo de pregar a libertinagem e o pecado por afirmar que o cristão não está mais debaixo da Lei, portanto, não tinha necessidade de guarda-la. Ele faz sua defesa contra essa acusação em Romanos 3:8, “E por que não dizemos (como somos blasfemados, e como alguns dizem que dizemos): Façamos males, para que venham bens? A condenação desses é justa.” A resposta de Paulo a essa indagação é: De maneira nenhuma! Como viveremos no pecado se fomos tirados dele quando nascemos de novo. O cristão foi tirado da antiga criação caída e introduzido na nova criação em Cristo Jesus. O cristão não está mais na antiga criação pecaminosa, a qual está debaixo da lei de mandamentos externos; o cristão está na nova criação trazida por Cristo, a qual está debaixo da Lei do Espírito de Vida e o faz frutificar para Deus. A marca do verdadeiro cristão é que ele foi liberto do pecado, de uma vida egocêntrica voltada totalmente para si, e manifesta a nova natureza de Deus através dos frutos do Espírito. Portanto, ele não vive no pecado, na libertinagem ou anarquia, pelo contrário, nele – aquele que vive pelo espírito – é cumprida as justas exigências da Lei. “a fim de que as justas exigências da lei fossem plenamente satisfeitas em nós, que não vivemos segundo a carne, mas segundo o Espírito.” Romanos 8:4. Assim, meus irmãos, vocês também morreram para a lei, por meio do corpo de Cristo, para pertencerem a outro, àquele que ressuscitou dos mortos, a fim de que venhamos a dar fruto para Deus. Pois quando éramos controlados pela carne, as paixões pecaminosas despertadas pela lei atuavam em nossos corpos, de forma que dávamos fruto para a morte.
Mas agora, morrendo para aquilo que antes nos prendia, fomos libertados da lei, para que sirvamos conforme o novo modo do Espírito, e não segundo a velha forma da lei escrita.
Romanos 7:4-6.
Quando os religiosos irão entender isto? Que os cristãos não servem a Deus como os judeus, segundo a forma da lei escrita, mas servem a Deus, segundo o novo modo que é pela Lei do Espírito de Vida em Cristo Jesus. Não pertencemos mais a lei escrita, esse era o antigo marido, pertencemos ao novo marido, Cristo ressuscitado que nos concede vida espiritual (zoe) para darmos os frutos de Deus.

Confesse:
Saí da antiga criação! Não estou mais debaixo da lei! Agora estou na nova criação dando frutos para Deus e não mais dominado pelo pecado. Não continuarei mais pecando porque a graça de Deus me livra do poder e domínio do pecado.
                            
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quarta-feira, 17 de junho de 2015

O EVANGELHO DE HOJE É O MESMO QUE PAULO PREGAVA?



 “Mas ainda que nós ou um anjo do céu pregue um evangelho diferente daquele que lhes pregamos, que seja amaldiçoado!
Como já dissemos, agora repito: Se alguém lhes anuncia um evangelho diferente daquele que já receberam, que seja amaldiçoado!” Gálatas 1:8,9.

Paulo falou categoricamente que todo “evangelho” que for diferente daquele que ele ensinou está fadado à destruição e seja amaldiçoado quem assim ensina. Ou seja, tal pessoa está destinada a perdição se não se arrepender. Qual evangelho Paulo pregava? Ora, a própria etimologia da palavra mostra o que Paulo pregava: “as tremendas e quase inacreditáveis boas notícias daquilo que Deus fez para o pecador em Cristo Jesus”. Paulo ensinava a salvação de todos os homens baseada na graça de Deus – o presente (justificação) que Deus deu gratuitamente aos homens – independentemente das boas obras ou das obras da Lei feita pelo homem. Em efésios capítulo 2 nós encontramos a essência do ensino de Paulo. “Todavia, Deus, que é rico em misericórdia, pelo grande amor com que nos amou, deu-nos vida juntamente com Cristo, quando ainda estávamos mortos em transgressões — pela graça vocês são salvos.” Efésios 2:4,5.
Deus vendo o estado do homem pecador, a sua incapacidade de guardar a Lei e de se livrar do pecado; vendo a destruição a qual ele estava destinado; por misericórdia fez algo em favor do homem. E o fez quando ainda o homem era um terrível pecador, com a natureza e imagem de Satanás; sendo seu inimigo. “Mas Deus demonstra seu amor por nós: Cristo morreu em nosso favor quando ainda éramos pecadores.” “Se quando éramos inimigos de Deus fomos reconciliados com ele mediante a morte de seu Filho...” Romanos 5:8,10a. “Ou seja, que Deus em Cristo estava reconciliando consigo o mundo, não lançando em conta os pecados dos homens, e nos confiou a mensagem da reconciliação.” 2 Coríntios 5:19.
Deus não exigiu que o pecador mudasse seu comportamento para que Ele pagasse o preço de seu resgate, Ele fez por misericórdia, por puro ato de amor; essa é a graça de Deus e, era a mensagem, que Paulo pregava. “pela graça vocês são salvos.” A Lei exige que o homem tenha um comportamento adequado para ser salvo; a graça é Deus fazendo algo pelo homem e, no homem, para que ele seja salvo. “Deus nos ressuscitou com Cristo e com ele nos fez assentar nos lugares celestiais em Cristo Jesus, para mostrar, nas eras que hão de vir, a incomparável riqueza de sua graça, demonstrada em sua bondade para conosco em Cristo Jesus. Pois vocês são salvos pela graça, por meio da fé, e isto não vem de vocês, é dom de Deus;” Efésios 2:6-8. Cristo Jesus é colocado como o representante da raça humana e todo aquele que crê nele é identificado por Deus em sua obra redentora – morte, ressurreição e ascensão. O Senhor Deus considera que o que aconteceu com Cristo, aconteceu com o pecador regenerado e, assim, ele ganha uma posição de justiça diante de Deus e a partir dessa posição de justificação Deus aceita o perdido pecador e começa a operar nele a obra de conformação à imagem de Cristo. Essa é a manifestação da incomparável graça de Deus demonstrada em sua bondade para com a humanidade perdida. Pois, o que a lei não pode fazer – santificar o homem; Deus o fez, através de Cristo Jesus, condenando o pecado na carne de Seu filho. (Romanos 8:3). Paulo conclui: “Esta salvação, providenciada pela graça de Deus, é recebida pela fé” (do grego, pistis = convicção ou fé forte e benvinda de que Jesus é o Messias, através do qual nós obtemos a salvação eterna no reino de Deus - Strong). Fé como ideia de confiança, entrega; entregar-se completamente na mão do salvador para conduzi-lo salvo e protegido ao reino eterno; da mesma maneira que um acusado entrega seu destino nas mãos de um advogado diante de um tribunal. Mediante a essa entrega de fé, o pecador recebe a vida de Deus em seu espírito e passa a ser uma nova criatura, passando a viver pela lei (natureza) dessa vida que produzirá os frutos de Deus. Nessa nova maneira de viver, pecado é tudo que é feito sem fé, ou seja, aquilo que fere a consciência trazida pelo evangelho, é tudo o que é feito sem amor (amor altruísta que procura o bem, o melhor para o próximo) e tudo que é feito baseado no egoísmo, essas coisas são pecado, segundo a eterna lei de Deus. Essa espécie de atitudes fere a lei da vida que é segundo a natureza de Deus.

Confesse:
Eu creio no único e genuíno evangelho, o mesmo, que Paulo pregava. Fui salvo pela graça e continuo vivendo pela graça, ou seja, pela operação de Deus em mim; que me livra da velha criação, me livra do pecado e da morte.

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terça-feira, 16 de junho de 2015

OUTRO EVANGELHO




“Maravilho-me de que tão depressa passásseis daquele que vos chamou à graça de Cristo para outro evangelho;
O qual não é outro, mas há alguns que vos inquietam e querem transtornar o evangelho de Cristo.” Gálatas 1:6, 7.

Outro evangelho ao qual Paulo se refere é a mistura entre a pregação das boas novas com a obrigatoriedade de cumprir a lei dada por Moisés. Outro do grego, heteros, significando: “alguém que não é da mesma natureza, forma, classe, tipo, diferente” (Strong). Os judaizantes estavam ensinando um evangelho diferente, que na verdade não é evangelho. Paulo vai dizer que, na verdade não há outro evangelho (allos = outro, no sentido de um segundo, do mesmo tipo). Evangelho? Só há um! Ele é único! Não existe evangelho segundo essa ou aquela pessoa, até mesmo Paulo que foi instrumento de Cristo para trazer muita revelação sobre o evangelho não poderia acrescentar nem interpretar, segundo seu parecer, nada além do que recebeu. “Mas, ainda que nós mesmos ou um anjo do céu vos anuncie outro evangelho além do que já vos tenho anunciado, seja anátema.” Gálatas 1:8. Só existe um único e genuíno evangelho quando misturamos alguma coisa ao evangelho ele deixa de ser evangelho. O que estava acontecendo nos dias de Paulo era que os judaizantes estavam pervertendo o evangelho. A palavra Perverter do grego, metastrepho, significa: mudar, virar, dar volta; desviar da direção (Strong). Ao misturar a Lei com a graça eles estavam mudando a direção, pois a Lei é oposta a graça. A lei condena e executa, a graça paga o preço do resgate. Os judaizantes estavam perturbando as igrejas. Perturbar é a tradução de tarasso = agitar, sacudir; causar uma comoção interna a alguém, tirar sua paz de mente, perturbar sua tranquilidade; inquietar o espírito de alguém com medo e temor; tornar-se ansioso ou angustiado; causar perplexidade à mente de alguém ao sugerir escrúpulos ou dúvidas (Strong). O falso evangelho misturado com legalismo produz perturbação e angústias na mente. O evangelho pacifica a mente e produz saúde mental e emocional. O verdadeiro evangelho produz salvação, cura e saúde mental e emocional. Você já ouviu algo parecido: “é necessário crer em Jesus para a salvação, mas também é necessário guardar leis e tradições para completar essa decisão, sem isso a pessoa não é salva.” Essa “religião evangélica” mostra que a obra de Cristo não é suficiente, ela precisa ser completada com obras religiosas. O problema hoje não são as leis ou costumes judaicos, mas o princípio do legalismo que tem deturpado o verdadeiro evangelho e trazido perturbação e destruição a milhões de pessoas. Acrescentar legalismo, a necessidade de obedecer a certas leis e regras eclesiásticas para ser aceito por Deus, à pregação do evangelho da graça perverte a essência do verdadeiro evangelho. Pois a mensagem do evangelho é: a pessoa é salva, ou seja, nasce de novo, e é tirada de debaixo da condenação, das trevas, do domínio de Satanás, da antiga criação; e entra na nova criação, no reino de Deus, tornando-se filho e herdeiro de Deus por Jesus Cristo; essa salvação é pela graça – um ato de Deus em favor do pecador – que é recebida pela fé. O que perturba; o que angustia; o que produz condenação e depressão não é o evangelho. O evangelho é vida e paz.  

Complete:

Eu tenho a paz de Cristo em minha mente e coração. Eu fui perdoado e tirado de debaixo da condenação pela obra redentora do Senhor Jesus. Não preciso fazer nenhuma obra para ser salvo; a salvação é fruto do meu novo nascimento que se expressa pela manifestação dos frutos de Deus. 


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segunda-feira, 15 de junho de 2015

CONTRA ESTAS COISAS NÃO HÁ LEI



“Mas o fruto do Espírito é: amor, gozo, paz, longanimidade, benignidade, bondade, fé, mansidão, temperança.
Contra estas coisas não há lei.” Gálatas 5:22,23.

“Estas coisas” é a tradução do vocábulo grego, toioutos, que significa: como esse, desta espécie ou tipo (Strong). Coisas como estas, deste tipo, desta espécie, desta natureza; não há nada na Lei dada por Deus que seja contrário as características desta natureza. Estas características são o fruto do Espírito; a natureza do Espírito que é a natureza de Deus está acima da lei que foi dada para os que têm a natureza humana caída, inclinada ao pecado.  Os que nasceram de novo receberam a natureza do Espírito e por isso vivem no Espírito e devem andar no Espírito, andando no Espírito não há necessidade de olhar para lei ou se preocupar com qualquer lei, pois o andar pela natureza divina está muito acima de qualquer mandamento. Por isso a exortação de Paulo: “Se vivemos em Espírito, andemos também em Espírito.” Gálatas 5:25. Ou seja, se nascemos de novo devemos viver por esta nova natureza que adquirimos. O que Paulo está dizendo aos Gálatas? Em vez de vocês se preocuparem com mandamentos, regras, rituais religiosos, vocês devem alimentar, fortalecer e viver pela nova natureza que está acima de qualquer lei. Quem anda pelos frutos do Espírito que é em essência o amor cumpre sem saber ou se esforçar toda a Lei. “E os que são de Cristo crucificaram a carne com as suas paixões e concupiscências.” Gálatas 5:24. Os que são de Cristo, os que nasceram de novo, crucificaram a carne. Ou seja, eles foram identificados, considerados mortos por Deus, crucificados, com Cristo na cruz. Na cruz Deus julgou a criação caída de Adão. Depois de Cristo essa criação passou a ser considerada a antiga criação, o velho homem. Os que são de Cristo saíram da antiga criação, o velho homem morreu com Cristo na cruz. A palavra carne do grego, sarx, significa entre outras coisas: a natureza humana, a natureza terrena dos seres humanos separada da influência divina, e por esta razão inclinada ao pecado e oposta a Deus (Strong). Paulo não disse que temos que crucificar a carne, ele disse que quem já nasceu de novo crucificou (foi considerado como crucificado) a carne, saiu da antiga criação e entrou na nova criação através de Cristo. Muitos pensam que crucificar a carne é fazer um esforço para não obedecer as paixões carnais. Não! Quando eu me esforço eu estou na minha capacidade, na minha natureza humana, ou seja, estou na carne e é na carne que habita as paixões e concupiscências. Se eu saio da carne, e não vivo mais por minha capacidade, não vivo mais pela antiga criação; as paixões e concupiscências perdem sua força, pois elas são fruto da carne.  Os que são de Cristo saíram da carne, da antiga natureza, e vivem no Espírito, na nova natureza, por isso devem andar por esta nova natureza, e contra estas coisas (os frutos do espírito) não há lei.   

Confesse:
Eu fui crucificado com Cristo. Eu saí da antiga criação e ressuscitei na nova criação gerada por Cristo. Vivo no Espírito, na nova criação, produzindo os frutos de Deus e sobre estas coisas não há lei. Não há mais nenhuma condenação para mim, pois não ando mais segundo a carne, mas segundo o Espírito.  




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domingo, 14 de junho de 2015

O AMOR É A COMPLETUDE DA LEI



“Para que a justiça da lei se cumprisse em nós, que não andamos segundo a carne, mas segundo o Espírito.” Romanos 8:4.

Um ser que tem a capacidade de cumprir a essência da lei é aquele cuja natureza é constituída de amor. O que a lei exige tem por base justiça e respeito para com o próximo, ora quem tem uma natureza de amor, uma natureza altruísta, está capacitado a cumprir os preceitos da lei. Os que vivem na carne, pela natureza humana caída, não conseguem cumprir a lei, pois é uma natureza egoísta, narcisista, centrada em si mesma. Os que vivem no Espírito foram os que nasceram de novo e receberam a natureza de Deus, eles devem e tem a capacidade de andar segundo o Espírito, que é andar pela lei do amor. “Um novo mandamento vos dou: Que vos ameis uns aos outros; como eu vos amei a vós, que também vós uns aos outros vos ameis. Nisto todos conhecerão que sois meus discípulos, se vos amardes uns aos outros.” João 13:34,35. Amar não é fazer caridade como um pagamento para ser salvo. Não é fazer boas obras para compensar os pecados e receber a absolvição de Deus. Amar é a expressão da nova natureza daquele que nasceu de novo. A salvação consiste em ter nascido de novo, ter sido religado a Deus, através da obra redentora do Senhor Jesus pelo novo nascimento. Por estarmos em Deus através do novo nascimento a natureza de Deus é introduzida em nós e essa se manifesta pelo amor. Quando andamos em amor pela natureza de Deus a essência da lei é aperfeiçoada em nós.  A lei tem no amor a sua plenitude a sua perfeição. “A ninguém devais coisa alguma, a não ser o amor com que vos ameis uns aos outros; porque quem ama aos outros cumpriu a lei. Com efeito: Não adulterarás, não matarás, não furtarás, não darás falso testemunho, não cobiçarás; e se há algum outro mandamento, tudo nesta palavra se resume: Amarás ao teu próximo como a ti mesmo. O amor não faz mal ao próximo. De sorte que o cumprimento da lei é o amor.” Romanos 13:8-10.
“...De sorte que o cumprimento (pleroma no grego = aquilo que é preenchido, pleno, cumprido cabalmente) da lei é o amor.” O amor cumpre e preencher as exigências da lei. E o amor é uma vida de altruísmo, pensar no direito e necessidade dos outros. Paulo diz: “se há algum (qualquer) outro mandamento se resume em uma palavra: amar o próximo.”  “Eu, porém, vos digo: Amai a vossos inimigos, bendizei os que vos maldizem, fazei bem aos que vos odeiam, e orai pelos que vos maltratam e vos perseguem; para que sejais filhos do vosso Pai que está nos céus;” Mateus 5:44. A maior prova de que nascemos de novo e pertencemos a Deus é a manifestação dos frutos do Espírito Santo em nossas vidas, cuja essência é o amor. Estamos livres da lei de mandamentos, segundo o Pentateuco, que de certa forma nos eram contrarias; hoje vivemos pelo amor a expressão da natureza de Deus em nós.

Confesse:
Vivo pela lei da vida, vivo pelo amor. Hoje tenho a capacidade de andar pelo espírito pela natureza de Deus que é a completude da lei de mandamentos. Hoje estou na lei da liberdade, a lei que me livra do pecado e da morte.

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sábado, 13 de junho de 2015

O AMOR, A LEI DA NOVA ALIANÇA



“E de novo protesto a todo o homem, que se deixa circuncidar, que está obrigado a guardar toda a lei.
Separados estais de Cristo, vós os que vos justificais pela lei; da graça tendes caído.” Gálatas 5:3,4.
“Porque vós, irmãos, fostes chamados à liberdade. Não useis então da liberdade para dar ocasião à carne, mas servi-vos uns aos outros pelo amor.
Porque toda a lei se cumpre numa só palavra, nesta: Amarás ao teu próximo como a ti mesmo.” Gálatas 5:13,14.
“E fiz-me como judeu para os judeus, para ganhar os judeus; para os que estão debaixo da lei, como se estivesse debaixo da lei, para ganhar os que estão debaixo da lei.
Para os que estão sem lei, como se estivesse sem lei (não estando sem lei para com Deus, mas debaixo da lei de Cristo), para ganhar os que estão sem lei.” 1 Coríntios 9:20,21.
Como está registrado em Hebreus 7:11,12, havendo mudança no sacerdócio, necessariamente à mudança na lei. A lei (o Pentateuco) foi dada sob o sacerdócio Levítico, com a mudança para o sacerdócio de Melquisedeque houve mudança de lei. Quando falamos de mudança da lei, não estamos dizendo que a nova lei é antagônica aos princípios éticos da anterior; não estamos dizendo que agora temos um novo Deus, um novo sacerdote, com características diferentes, com uma natureza diferente do Deus da Antiga Aliança. Não! Os princípios éticos são os mesmos, são as mesmas características, é o mesmo Deus! A nova lei, a lei da Nova Aliança é o cumprimento (pleroo no grego = tornar cheio, tornar pleno, completar), é a plenitude, é o aperfeiçoamento da lei da antiga aliança; ela cumpre plenamente o objetivo da anterior, pois quem anda no amor cumpre toda a lei, ou seja, a lei atingiu seu objetivo naquela pessoa. Não tem como selecionar mandamentos na Lei; ou você está debaixo dela ou não está. Paulo deixa claro que ele não estava mais debaixo da Lei. Porém ele não vivia sem restrições, ou seja, ele não vivia pela natureza humana caída, ele não vivia por sua e para sua vontade, ele não estava sem lei, vivendo em libertinagem, agradando a todas as vontades, apetites e paixões da carne. Ele vivia restringido pela lei de Cristo. Existem àqueles que vivem sem nenhuma lei, eles vivem para si mesmos, de maneira totalmente egoísta; eles não estão debaixo da Lei (Pentateuco) dada por Deus através de Moisés. Paulo também já não vivia mais debaixo da Lei, aparentemente ele vivia como os outros que vivem sem lei, porém ele estava debaixo da lei de Cristo.  
Se nós colocamos como exigência a guarda da Lei ou de algum mandamento da Lei para sermos justificados, aceitos por Deus, estamos deixando o evangelho; da graça estamos caindo e procurando a justificação por nossas obras. Fomos chamados à liberdade, pois a Lei era uma prisão; estávamos debaixo da custódia da Lei até que chegasse o libertador que nos tiraria do domínio do pecado, da condenação, da morte espiritual e de Satanás. A Lei era o ministério da morte, da ameaça, do castigo sobre os servos a graça nos faz filhos e introduz em nós a natureza de Deus para vivermos restringidos pela Lei do Espírito de Vida em Cristo Jesus que é o amor, a expressão da natureza de Deus. Fomos libertos da custódia da Lei, mas não para vivermos segundo a carne (a natureza humana inclinada para o egoísmo, erro, pecado), mas sim, para vivermos e andarmos no Espírito, na lei da nova natureza, a lei do amor. Essa é a lei do novo sacerdote, a lei do amor; que completa e resume toda a essência da Lei em um só mandamento. “Amarás ao teu próximo como a ti mesmo.”

Confesse:

Não estou mais debaixo da Lei, da ameaça e do medo. Eu estou na liberdade, na paz e na alegria da salvação. Não há mais condenação para mim, pois estou em Cristo. Sou uma nova criatura e a expressão da minha nova natureza é o amor. Hoje estou debaixo da lei de uma nova natureza e essa lei que me governa me leva a agradar a Deus e amar o próximo

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sexta-feira, 12 de junho de 2015

JESUS O NOVO SACERDOTE SEGUNDO A ORDEM DE MELQUISEDEQUE



“De sorte que, se a perfeição fosse pelo sacerdócio levítico (porque sob ele o povo recebeu a lei), que necessidade havia logo de que outro sacerdote se levantasse, segundo a ordem de Melquisedeque, e não fosse chamado segundo a ordem de Arão? Porque, mudando-se o sacerdócio, necessariamente se faz também mudança da lei.” Hebreus 7:11,12.
O sacerdócio Levítico não era perfeito, ele era apenas sombra da realidade espiritual que haveria de vir. Sob o domínio desse sacerdócio o povo recebeu a lei, a Antiga Aliança. A base da Antiga Aliança era o sacerdócio + a lei = imperfeição. Os sacrifícios oferecidos pelos sacerdotes levíticos não tirava o pecado, apenas os cobria cerimonialmente; a lei não mudava ou aperfeiçoava a natureza humana pecadora, apenas restringia com ameaças e castigos. Era uma aliança transitória até chegar a plenitude dos tempos quando o problema do homem seria definitivamente resolvido. O sacerdócio seria mudado e também a lei, ou seja, a base do relacionamento de Deus com o homem e o meio de justificação. Jesus como sacerdote quebra as exigências da antiga lei; pois somente os da tribo de Levi poderiam ser sacerdotes, e Jesus era da tribo de Judá. Ele é sacerdote de uma ordem diferente de sacerdotes. Uma ordem superior, vinda diretamente de Deus, que opera em bases diferentes de justificação e com uma nova lei. A base de operação das leis da Antiga Aliança era de fora para dentro com a finalidade de restringir o pecador; a base de operação da lei da Nova Aliança é de dentro para fora mudando a natureza do pecador. Na cruz é encerrada a antiga criação e toda a Antiga Aliança (sacerdócio Levítico e a lei) que foi dada para tratar com essa criação caída. “Porque o fim da lei é Cristo para justiça de todo aquele que crê. Ora, Moisés descreve a justiça que é pela lei, dizendo: O homem que fizer estas coisas viverá por elas.” Romanos 10:4,5. Após a ressurreição de Cristo o modo de justificação mudou, ou seja, mudou a jurisprudência em relação à justificação do pecador. Na Antiga Aliança o pecador era considerado justo se cumprisse toda a lei, na Nova Aliança o pecador é considerado justo quando obedece a lei da fé que o leva a uma experiência espiritual, chamada novo nascimento, que gera nele uma nova natureza e resulta na frutificação dos frutos de Deus; tal fato o coloca acima da antiga criação, de da Antiga Aliança – do sacerdócio Levítico e da lei. “Mas o fruto do Espírito é: amor, gozo, paz, longanimidade, benignidade, bondade, fé, mansidão, temperança. Contra estas coisas não há lei.” Gálatas 5:22,23. Jesus o nosso sumo sacerdote, segundo a ordem de Melquisedeque, é mediador de uma nova e superior aliança entre Deus-Pai e os homens. “Mas agora alcançou ele ministério tanto mais excelente, quanto é mediador de uma melhor aliança que está confirmada em melhores promessas. Porque, se aquela primeira fora irrepreensível, nunca se teria buscado lugar para a segunda.” Hebreus 8:6,7.
“Dizendo Nova aliança, envelheceu a primeira. Ora, o que foi tornado velho, e se envelhece, perto está de acabar.” Hebreus 8:13. Se hoje falamos em Antiga Aliança é porque existe uma nova, lancemos fora a velha e vivamos inteiramente pela Nova e Superior Aliança, que nos introduz na nova criação e nos coloca debaixo de uma nova lei, a Lei do espírito de Vida em Cristo Jesus.

Confesse:
Hoje eu tenho um novo sacerdote que trouxe a Nova Aliança com Superiores promessas. Fui tirado da maldição da antiga criação e fui introduzido na nova criação, através da Nova e Superior Aliança; hoje estou debaixo da Lei do Espírito de Vida e frutifico para Deus.


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quinta-feira, 11 de junho de 2015

JESUS PRATICOU A LEI INTEGRALMENTE?


“E disse-lhes: São estas as palavras que vos disse estando ainda convosco: Que convinha que se cumprisse tudo o que de mim estava escrito na lei de Moisés, e nos profetas e nos Salmos.” Lucas 24:44.
“Portanto, ninguém vos julgue pelo comer, ou pelo beber, ou por causa dos dias de festa, ou da lua nova, ou dos sábados,
Que são sombras das coisas futuras, mas o corpo é de Cristo.”
Colossenses 2:16,17.
Não apenas os profetas e os salmos, os chamados “cânticos messiânicos”, falaram sobre Jesus; mas também muitos mandamentos da Lei de Moisés eram alegorias, figuras, tipos, sombras que apontavam para a realidade da obra redentora do Senhor Jesus. Muitos mandamentos minuciosamente dados com o rigor e a severidade da Lei eram tipologia a respeito de Jesus e sua obra expiatória. Bem, quando o antítipo chega o tipo perde o seu valor, não tem mais utilidade. Alguns mandamentos que Jesus violou, eram mandamentos dentro dessa categoria – figuras, tipos – eles não expressavam o caráter de Deus. Não eram mandamentos morais que representavam os princípios de Deus – de santidade, justiça, amor, verdade, honestidade, etc... -, o que estava acontecendo era o antítipo tomando o lugar do tipo. Como temos visto em nossos estudos o cristão não está mais debaixo da Lei, não está obrigado a seguir o Pentateuco e, a própria atitude de Jesus que é a realidade apontada pelos mandamentos alegóricos, mostra a transitoriedade da Lei.  “Naquele tempo passou Jesus pelas searas, em um sábado; e os seus discípulos, tendo fome, começaram a colher espigas, e a comer. E os fariseus, vendo isto, disseram-lhe: Eis que os teus discípulos fazem o que não é lícito fazer num sábado.
Ele, porém, lhes disse: Não tendes lido o que fez Davi, quando teve fome, ele e os que com ele estavam? Como entrou na casa de Deus, e comeu os pães da proposição, que não lhe era lícito comer, nem aos que com ele estavam, mas só aos sacerdotes? Ou não tendes lido na lei que, aos sábados, os sacerdotes no templo violam o sábado, e ficam sem culpa? Pois eu vos digo que está aqui quem é maior do que o templo. Mas, se vós soubésseis o que significa: Misericórdia quero, e não sacrifício, não condenaríeis os inocentes.” Mateus 12:1-7.   
Os discípulos de Jesus, certamente autorizado por Ele, fizeram o que não era lícito fazer no sábado, violaram o mandamento. Jesus em defesa deles alegou que os sacerdotes também tem autorização para quebrar o sábado e o faz toda semana. Se o sábado fosse expressão de um princípio moral-ético, uma expressão do caráter de Deus ele não poderia ser quebrado. Mas ele era apenas um mandamento alegórico que apontava para obra de Cristo. Jesus mostra que a vida, o alimentar-se, é maior que o mandamento do sábado. O templo e tudo que estava relacionado com ele; sacrifícios, festas, sábados, sacerdotes, era a tipologia da Lei a respeito de Jesus. O antítipo é superior ao tipo, por isso Jesus falou: “Pois eu vos digo que está aqui quem é maior do que o templo...”
“E Jesus lhes respondeu: Meu Pai trabalha até agora, e eu trabalho também. Por isso, pois, os judeus ainda mais procuravam matá-lo, porque não só quebrantava o sábado, mas também dizia que Deus era seu próprio Pai, fazendo-se igual a Deus.” João 5:17,18. João fala claramente que Jesus violava o sábado, era o antítipo tomando o lugar do tipo. Jesus como a realidade espiritual, a qual a Lei e os profetas apontavam, com os seus atos estava apontando para a transitoriedade de todo aquele sistema da Lei, como também, para o caráter alegórico de alguns mandamentos.   
 “De sorte que, se a perfeição fosse pelo sacerdócio levítico (porque sob ele o povo recebeu a lei), que necessidade havia logo de que outro sacerdote se levantasse, segundo a ordem de Melquisedeque, e não fosse chamado segundo a ordem de Arão? Porque, mudando-se o sacerdócio, necessariamente se faz também mudança da lei.” Hebreus 7:11,12

Confesse:
Meu Senhor cumpriu toda a Lei por mim. Cravou na cruz todo escrito de dívida que me era prejudicial. Hoje tenho um novo Senhor, um novo sacerdote e uma nova lei, a lei do Espírito de vida que se expressa pelo amor.

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quarta-feira, 10 de junho de 2015

TUDO SE CUMPRIU?


“Porque em verdade vos digo que, até que o céu e a terra passem, nem um jota ou um til jamais passará da lei, sem que tudo seja cumprido.” Mateus 5:18.
“Portanto, ninguém vos julgue pelo comer, ou pelo beber, ou por causa dos dias de festa, ou da lua nova, ou dos sábados, Que são sombras das coisas futuras, mas o corpo é de Cristo.” Colossenses 2:16,17.
“De sorte que, se a perfeição fosse pelo sacerdócio levítico (porque sob ele o povo recebeu a lei), que necessidade havia logo de que outro sacerdote se levantasse, segundo a ordem de Melquisedeque, e não fosse chamado segundo a ordem de Arão? Porque, mudando-se o sacerdócio, necessariamente se faz também mudança da lei.” Hebreus 7:11,12.
Como harmonizar o que Jesus disse com essas outras escrituras, e tantas outras que se encontram no Novo Testamento?
Muitos advogam a tese de que o “sem que tudo seja cumprido” refere-se ao fim dos tempos, ao fechamento desta era, ao cumprimento de todas as coisas. E, por isso, concluem que nós devemos ainda obedecer a Lei, senão toda ela, pelo menos os dez mandamentos e outros mais. Ou seja, estamos em Cristo, mas também estamos debaixo de parte da Lei. Mas o que Jesus queria dizer com “nenhum jota ou um til da lei deve ser tirado, sem que tudo seja cumprido”. O vocábulo “lei” do grego “nomos” na maioria das vezes faz referência ao Pentateuco, a torah, os cinco primeiros livros da Bíblia, onde se encontra o conjunto de leis dado por Deus ao povo, através de Moisés. Nada na Lei pode ser mudado antes que, tudo se cumpra. Agora, nos escritos de Paulo, como também no livro aos hebreus verificamos mudança na Lei e a não obrigatoriedade do cristão em cumprir o Pentateuco.  A lei para os cristãos consiste em: a lei que exige fé “Onde está logo a jactância? É excluída. Por qual lei? Das obras? Não; mas pela lei da fé.” Romanos 3:27; a instrução moral, os princípios ensinados e vividos por Cristo, especialmente o preceito a respeito do amor. Bem, vimos que houve mudanças e que o cristão não está mais debaixo da Lei, então concluímos que “sem que tudo seja cumprido”, não se refere ao término da era presente. O q   ue significa então a Lei não passará sem que tudo se cumpra?   “E, tomando consigo os doze, disse-lhes: Eis que subimos a Jerusalém, e se cumprirá no Filho do homem tudo o que pelos profetas foi escrito;” Lucas 18:31.
“E, havendo eles cumprido todas as coisas que dele estavam escritas, tirando-o do madeiro, o puseram na sepultura;” Atos 13:29.

Baseados nos versículos citados, concluímos que não era a respeito de praticar toda a Lei que Jesus estava falando, mas sim do cumprimento das profecias a seu respeito. Eis o que Jesus estava dizendo: “Nem um jota e nem um til da Lei e dos profetas será tirado, mesmo que a terra e o céu passem, mesmo que aconteça uma catástrofe, tudo o que foi dito a meu respeito se cumprirá.” Nada impediria Jesus de cumprir sua missão, ou seja: 1) guardar a Lei como nosso representante e, qualificar-se como o cordeiro substituto; 2) E cumprir todos os tipos, alegorias e figuras da Lei; como também cumprir todas as profecias a respeito de sua vida, obra e sofrimento expiatório em favor dos homens.  “ESTÁ CONSUMADO”. Jesus cumpriu todas as coisas tornando-se nosso eterno salvador e inaugurou a nova criação no poder do Espírito eterno.

Confesse:
Jesus cumpriu tudo em meu lugar e para meu benefício. Por causa de sua obra recebi uma nova vida. Vivo pela fé e pela Lei do espírito e vida em Cristo Jesus. No poder dessa nova vida produzo os frutos de Deus. Glória a Deus! Tudo se cumpriu em Cristo.

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terça-feira, 9 de junho de 2015

JESUS CUMPRIU TODA A LEI POR NÓS



“Não cuideis que vim destruir a lei ou os profetas: não vim ab-rogar, mas cumprir. Porque em verdade vos digo que, até que o céu e a terra passem, nem um jota ou um til jamais passará da lei, sem que tudo seja cumprido.” Mateus 5:17,18.

Jesus é a encarnação do Deus vivo; do Cristo, do filho unigênito; Ele veio ao mundo pela via natural, nascido de mulher, como judeu, nascido debaixo da Lei de Moisés; como cordeiro substituto, não poderia ter defeito nem mácula, deveria ser justo, fiel cumpridor da Lei. Jesus não poderia ab-rogar (kataluo (grego)= subverter, derrubar) a lei ou os profetas, pois como filho do homem ele estava debaixo da lei e das profecias dos profetas, se ele quebrasse a lei estaria desqualificado para ser o cordeiro substituto. Jesus, como homem, cumpriu a lei e as profecias a seu respeito; como cordeiro substituto ele pagou a dívida que a humanidade tinha com a lei, cravando-a na cruz. Ao ressuscitar dos mortos ele inaugura a nova criação, o novo homem, que está acima da lei que fora dada aos pecadores da antiga criação caída. A nova criação, que é resultado da Nova Aliança, está acima da lei e dos profetas.  “Em verdade vos digo que, entre os que de mulher têm nascido, não apareceu alguém maior do que João o Batista; mas aquele que é o menor no reino dos céus é maior do que ele.” Mateus 11:11. Jesus como o último Adão, o representante da humanidade, sofreu o juízo de Deus na cruz sobre a criação caída do primeiro Adão. Na cruz a antiga criação foi eliminada e a era da Lei, da antiga Aliança, foi encerrada. “Porque o fim da lei é Cristo para justiça de todo aquele que crê.” Romanos 10:4 Em Cristo saímos de Adão – da antiga criação – e entramos na nova criação pelo novo nascimento. Jesus ressurreto tornou-se espírito vivificante – espírito que transmite a vida de Deus, a natureza de Deus. “Assim está também escrito: O primeiro homem, Adão, foi feito em alma vivente; o último Adão em espírito vivificante” 1 Coríntios 15:45. A lei foi dada ao homem pecador, a criação caída em Adão, ela agia de fora para dentro; eram mandamentos, normas, regras e ameaças de castigos escritas para causar reverência, medo, pavor, a fim de manter o pecador na linha. Jesus Cristo como espírito vivificante transmite ao homem a vida de Deus e o eleva a nova criação. Na nova criação recebemos a lei do Espírito e vida que atua de dentro para fora, andamos de acordo com a natureza de Deus e produzimos os frutos de Deus; é uma dimensão totalmente nova e muito superior a aliança da Lei. Não vivemos por obediência a mandamentos externos, vivemos pela lei da nova natureza que recebemos.  “Mas o fruto do Espírito é: amor, gozo, paz, longanimidade, benignidade, bondade, fé, mansidão, temperança. Contra estas coisas não há lei.” Gálatas 5:22,23.

Confesse:
Jesus como meu representante cumpriu toda a Lei e as profecias por mim e em meu favor. Em Cristo a justiça mediante a lei foi encerrada. Em Cristo, pela cruz, a antiga criação foi encerrada. No Cristo ressurreto começa uma nova criação onde impera a Lei do Espírito e Vida. Morri com Cristo para antiga criação e consequentemente para a lei, agora eu faço parte da nova criação e vivo pela lei da natureza de Deus dentro de mim.

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segunda-feira, 8 de junho de 2015

O ÚNICO E PODEROSO EVANGELHO



“Maravilho-me de que tão depressa passásseis daquele que vos chamou à graça de Cristo para outro evangelho;
O qual não é outro, mas há alguns que vos inquietam e querem transtornar o evangelho de Cristo.
Mas, ainda que nós mesmos ou um anjo do céu vos anuncie outro evangelho além
do que já vos tenho anunciado, seja anátema.” Gálatas 1:6-8.

Outro (heteros, no grego = diferente) evangelho estava se infiltrando nas igrejas dos Gálatas, um evangelho misturado com as praticas da lei de Moisés. Chamado o “evangelho dos judaizantes”. Paulo diz que não há outro (allos, no grego = outro do mesmo tipo) evangelho. Existe apenas um único e genuíno evangelho, quando nós o misturamos com alguma outra coisa, ele deixa de ser evangelho. Infelizmente depois da morte dos apóstolos essa mistura, além de outras, entrou permanentemente nas igrejas até o dia de hoje. Dificilmente ouvimos hoje o evangelho puro e genuíno. O evangelho, as boas notícias daquilo que Deus fez por nós em Cristo Jesus. Daquele que nos chamou na graça de Cristo. O “evangelho” que os judaizantes pregavam é que apesar dos gentios crerem em Jesus como salvador, deveriam guardar a lei de Moisés para serem aceitos por Deus. Essa pregação ainda está em nosso meio, mesmo que não se ensine a guarda de toda a lei ou a pratica da circuncisão, mas muitos insistem que alguns mandamentos da lei precisam ser guardados ou ainda há algo mais sutil, como: não é necessário guardar as leis ou costumes judaicos, porém é ensinado o princípio do legalismo, o princípio da barganha, ou seja, Deus faz algo pelo homem quando o homem faz algo para merecer. A pregação de Paulo era a pregação da graça de Deus para salvar e manter o pecador salvo.  "Portanto, meus irmãos, quero que saibam que mediante Jesus lhes é proclamado o perdão dos pecados.
Por meio dele, todo aquele que crê é justificado de todas as coisas das quais não podiam ser justificados pela lei de Moisés.” Atos 13:38,39.
Muitos ainda em nossos dias não entendem que na Nova Aliança não temos mais a necessidade de guardar a Lei. Não entendem que a Nova Aliança não tem como alvo restringir o pecador com mandamentos, ameaças e castigo. A Nova Aliança tem como alvo tirar o pecador da antiga criação e coloca-lo na nova criação, na criação superior, no qual ele recebe uma nova natureza de amor, pureza e santidade. O evangelho traz luz, consciência, mudança de mentalidade, mudança de natureza, onde não é mais necessário leis, ameaças ou castigos para manter o povo na linha.  “Assim, meus irmãos, vocês também morreram para a lei, por meio do corpo de Cristo, para pertencerem a outro, àquele que ressuscitou dos mortos, a fim de que venhamos a dar fruto para Deus.
Pois quando éramos controlados pela carne, as paixões pecaminosas despertadas pela lei atuavam em nossos corpos, de forma que dávamos fruto para a morte.
Mas agora, morrendo para aquilo que antes nos prendia, fomos libertados da lei, para que sirvamos conforme o novo modo do Espírito, e não segundo a velha forma da lei escrita.”
Romanos 7:4-6.
O novo nascimento através do evangelho nos conecta com o Cristo ressuscitado, recebemos por Ele a vida superior -  vida de ressurreição, e assim damos frutos para Deus. Servimos a Deus de uma maneira nova, em novidade de espírito; estamos no caminho do Espírito (da nova criação) e não no caminho da carne (antiga criação).

Confesse:
Estou no único e genuíno evangelho o qual me faz uma nova criatura. Sirvo a Deus em novidade de espírito. Estou ligado ao Cristo ressurreto por isso dou frutos para Deus. Agora vivo pela fé e pelo amor.        

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quarta-feira, 3 de junho de 2015

O NOME DE JESUS FOI DADO A IGREJA



“e sujeitou todas as coisas debaixo dos seus pés, e para ser cabeça sobre todas as coisas o deu à igreja,
que é o seu corpo, o complemento daquele que cumpre tudo em todas as coisas.” Efésios 1:22,23.
Jesus é a encarnação do verbo de Deus, a verdade absoluta, a Palavra que transcende; Ele é corporificação da plenitude de Deus. Ele é o somatório de todas as promessas e bênçãos de Deus para a humanidade. No antigo testamento Deus (Yawé) apresenta ao seu povo com vários nomes redentivos, Jesus é o somatório de todos esses nomes. Jesus (de origem hebraica, Yeh + Shua = Yawé salva). Todo nome, de salvação e redenção, que foi revelado ao povo de Israel está contido no nome Jesus, e esse nome foi dado aos que pertence ao Senhor. Jesus é para nós tudo aquilo que está contido nos nomes redentivos de Yawé. Tais como: Jeová Rafá = o Senhor que cura; Jeová Nissi = O Senhor nossa bandeira; Jeová Shalom = O Senhor nossa paz; Jeová Ra’ah = O Senhor é meu pastor; Jeová Tsidkenu = O Senhor nossa justiça; Jeová Jireh = O Senhor que provê; Jeová Shamá = Deus presente. Todos esses nomes estão encerrados no Nome de Yeshua (Jesus). Ele é a salvação. A plenitude da salvação de Deus para a humanidade. porque o Filho de Deus, Cristo Jesus, que entre vós foi pregado por nós, isto é, por mim, Silvano e Timóteo, não foi sim e não; mas nele houve sim. Pois, tantas quantas forem as promessas de Deus, nele está o sim; portanto é por ele o amém, para glória de Deus por nosso intermédio.” 2 Coríntios 1:19,20. Todas as promessas, tudo o que o Eterno é está no nome mais poderoso que existe. Nesse nome está todo o poder e autoridade e Ele foi dado a nós. Podemos usá-lo na oração para recebermos o que nos cabe na herança, e podemos usá-lo contra todo mal para destruir as obras do diabo.

Confesse:

O Nome mais poderoso que existe pertence a mim. Há poder neste nome! Há glória neste nome! Há majestade neste nome! Há autoridade neste nome! E eu tenho o direito de usar este nome! Glória a Deus por tão rica salvação! Porque a salvação está no nome e naquilo que ele representa não em mim e na minha capacidade. Glória a Deus!

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terça-feira, 2 de junho de 2015

O NOME DE JESUS FONTE DE AUTORIDADE



“Pelo que também Deus o exaltou soberanamente, e lhe deu o nome que é sobre todo nome; para que ao nome de Jesus se dobre todo joelho dos que estão nos céus, e na terra, e debaixo da terra, e toda língua confesse que Jesus Cristo é Senhor, para glória de Deus Pai.” Filipenses 2:9-11.
“E em nenhum outro há salvação; porque debaixo do céu nenhum outro nome há, dado entre os homens, em que devamos ser salvos.” Atos 4:12.

Qual é o valor de um nome? O é a designação de uma pessoa. O que a pessoa é está no seu nome, como direito, herança, poder, autoridade; o valor da pessoa é o valor do seu nome. O que a pessoa é não pode ser separado do seu nome. Cada pessoa tem um nome que a designa e somente a pessoa pode usar seu nome ou autorizar outra para usá-lo, como em uma procuração. O nome de Jesus representa quem ele é. O que significa o nome Jesus? Etimologicamente o nome Jesus, de origem hebraica, significa YAWÉ SALVA; o nome Jesus é o aportuguesamento do nome transliterado do hebraico (Yeoshua) para o grego (Yesous) e para o latim (Iesus). Então, conhecendo a etimologia do nome sabemos que o nome Jesus significa: YAWÉ SALVA, YAWÉ É O SALVADOR, A SALVAÇÃO VEM DE YAWÉ. Quando invocamos o nome de Jesus estamos dizendo que o criador todo-poderoso é o nosso salvador. Estamos invocando a manifestação e o poder do Eterno criador todo-poderoso, que Jesus nos revelou como nosso Pai Celestial. Por isso Pedro falou de baixo do céu não há nenhum outro nome, dado entre os homens, que nos salva. Tudo o que Jesus é, e fez, e representa para nós está em Seu Nome. Todo o poder e autoridade que estava sobre Jesus como pessoa estão investidos hoje em seu nome. Esse é o nome mais poderoso no céu, na terra e debaixo da terra. Todo joelho deve se dobra diante do poder e autoridade investido nesse Nome.       

Confesse:

Eu nasci de novo. Eu faço parte da família de Deus. Eu tenho o nome mais poderoso do universo como o meu nome de família. Todo o poder que Jesus tinha está investido no nome e Ele, o nome, foi dado a mim, para meu benefício. Posso usá-lo na oração, para receber do Pai; posso usá-lo contra todo mal para destruir as obras do diabo. Amém! Bendito seja o nome de Jesus!

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