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E.W.Kenyon |
Capítulo 4
O que a justiça significa
Não há outra palavra na Bíblia,
ou na teologia, que é menos entendida e apreciada do que esta palavra. Contudo
revestido dentro disso está por que a humanidade tem ansiado.
Esta coisa que a Justiça dá
ao homem é a paternidade de todas as religiões humanas. As maiores religiões imorais
do paganismo, e as refinadas religiões filosóficas culturais dos dias modernos,
são todas, filhas do desejo do homem por coisas que a Justiça dá a ele.
A Justiça restaura ao homem
tudo o que ele perdeu na queda, mais um novo relacionamento como um filho com
todos os seus privilégios.
Vamos observar que apenas um
pouco das muitas coisas que a Justiça nos dá como na obra consumada de Cristo.
NOSSA PRESENÇA É RESTAURADA
A Justiça vem a nós na Nova
Criação. Ela restaura a nossa presença perante Deus. Ela tira a velha
consciência do pecado que tem mutilado e roubado nossa iniciativa espiritual,
confissão e segurança de Sua presença. Ela restaura ao homem uma presença
perante o Pai no mesmo fundamento que Jesus aproveitou em Seu andar terreno.
Lembre-se da intrepidez de
Jesus na presença do Pai, Sua intrepidez perante satanás.
Ele sabia que tinha direito
legal na presença do Pai. Ele sabia que era mestre sobre satanás e todas as
suas forças.
Lembre-se de como sem medo
ele estava na tempestade, e que absoluto comandante era ele sobre as leis da
natureza.
Ele não teve medo de dizer ao
morto Lázaro, até mesmo na presença de um grande número de pessoas, “Lázaro,
venha”.
Ele não teve senso de
inferioridade na presença da morte. Ele não teve senso de inferioridade na
presença da doença. Ele não teve medo de falar aos aleijados e mandar-lhes
ficarem sãos.
A Justiça é autoritária.
O problema é: Deus restaurou
a Justiça do homem? Esta é a razão pela qual escrevemos este livro. Estamos
tentando responder o velho problema da época.
A COMUNHÃO É RESTAURADA
A Justiça restaura ao homem a
sua comunhão perdida.
Vemos a comunhão ilustrada na
vida de Jesus Cristo. Ele se aproximou do Pai com a mesma liberdade que uma
criança se aproxima de seus pais. Ele se dirigiu ao Pai simplesmente como um
familiar assim como um filho se aproxima de seu pai.
Jesus desfrutou de uma única
comunhão. Não havia senso de culpa, nem senso de pecado, nem de condenação no
espírito de Jesus.
Nossos corações perguntam
hoje, “Pode Deus restaurar tal Justiça ao homem?”
Cremos que sim. Cremos que a
obra consumada de Cristo garante isto.
Jesus não tinha senso de
falta quando Ele precisava de dinheiro para pagar Seu imposto, Ele disse para
Pedro ir e pegar um peixe e ele encontraria dinheiro na sua boca.
Quando Ele alimentou a
multidão de cinco mil, eles O entregaram cinco pães e três pequenos peixes. Ele
abençoou o pão e o partiu. A multidão foi alimentada e doze cestos sobraram.
Ele não teve senso de falta
de dinheiro, nenhum senso de falta de amor, falta de conhecimento ou falta de
capacidade em alguma coisa.
Ele não teve senso de
consciência do pecado, nem senso de complexo de inferioridade.
Essa Justiça que Jesus tinha, deu a Ele a mais doce e perfeita
comunhão com o Pai.
A FÉ É RESTAURADA
A Justiça restaura ao homem a
sua fé perdida.
Se você quer ver isso
ilustrado, vá as cidades e veja as congregações reunidas para ouvir homens e
mulheres falarem sobre psicanálises ou, em outras palavras, como obter fé em si
mesmo para que se torne senhor sobre outros que não tem fé em si mesmos.
Jesus não teve falta de fé.
Ele creu Nele mesmo. Ele creu em Sua missão. Ele creu em Seu Pai. E Ele deve
ter crido na humanidade.
Se você quer ver a
necessidade da Justiça restaurada, vá as nossas Igrejas e veja a explícita falta
de fé do grande Corpo de Cristo.
Eles são como Tomé que disse,
“Não crerei até que ponha meu dedo no sinal dos cravos em Sua mão e ponha minha
mão no Seu lado”.
A fé de Tomé, como esta do
moderno cristianismo, era a fé da razão. É a fé no que eles podem ver ouvir e
sentir.
Esta é a razão pela qual
algum dos movimentos modernos, que tem muitas demonstrações físicas, tem
desafiado a fé de multidões.
Esta é a fé na razão.
A PAZ É RESTAURADA
Somente quando a Justiça é
restaurada a paz pode ser restaurada. Ela restaura nossa paz com Deus. O
indivíduo é como a multidão. A multidão é como a nação – fervendo, sem
descanso, sem ter paz ou quietude.
Isaías 57.20-21, “Mas os
perversos são como o mar agitado, que não se podem aquietar, cujas águas lançam
de si mesmo lama e lodo. Não há paz, diz o Senhor, para os perversos”.
O senso de falta, o senso de
culpa, o senso de necessidade, a consciência de fardo e de contas não pagas
enche o coração de ansiedade e falta de descanso.
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