"Mas Deus PROVA SEU AMOR para conosco, em que Cristo morreu por nós, sendo nós AINDA PECADORES." Romanos 5:8

sexta-feira, 10 de janeiro de 2014

DOIS TIPOS DE JUSTIÇA

E.W.Kenyon
Capítulo 4

O que a justiça significa


Não há outra palavra na Bíblia, ou na teologia, que é menos entendida e apreciada do que esta palavra. Contudo revestido dentro disso está por que a humanidade tem ansiado.
Esta coisa que a Justiça dá ao homem é a paternidade de todas as religiões humanas. As maiores religiões imorais do paganismo, e as refinadas religiões filosóficas culturais dos dias modernos, são todas, filhas do desejo do homem por coisas que a Justiça dá a ele.
A Justiça restaura ao homem tudo o que ele perdeu na queda, mais um novo relacionamento como um filho com todos os seus privilégios.
Vamos observar que apenas um pouco das muitas coisas que a Justiça nos dá como na obra consumada de Cristo.

NOSSA PRESENÇA É RESTAURADA

A Justiça vem a nós na Nova Criação. Ela restaura a nossa presença perante Deus. Ela tira a velha consciência do pecado que tem mutilado e roubado nossa iniciativa espiritual, confissão e segurança de Sua presença. Ela restaura ao homem uma presença perante o Pai no mesmo fundamento que Jesus aproveitou em Seu andar terreno.
Lembre-se da intrepidez de Jesus na presença do Pai, Sua intrepidez perante satanás.
Ele sabia que tinha direito legal na presença do Pai. Ele sabia que era mestre sobre satanás e todas as suas forças.

Lembre-se de como sem medo ele estava na tempestade, e que absoluto comandante era ele sobre as leis da natureza.
Ele não teve medo de dizer ao morto Lázaro, até mesmo na presença de um grande número de pessoas, “Lázaro, venha”.
Ele não teve senso de inferioridade na presença da morte. Ele não teve senso de inferioridade na presença da doença. Ele não teve medo de falar aos aleijados e mandar-lhes ficarem sãos.
A Justiça é autoritária.
O problema é: Deus restaurou a Justiça do homem? Esta é a razão pela qual escrevemos este livro. Estamos tentando responder o velho problema da época.

A COMUNHÃO É RESTAURADA

A Justiça restaura ao homem a sua comunhão perdida.
Vemos a comunhão ilustrada na vida de Jesus Cristo. Ele se aproximou do Pai com a mesma liberdade que uma criança se aproxima de seus pais. Ele se dirigiu ao Pai simplesmente como um familiar assim como um filho se aproxima de seu pai.
Jesus desfrutou de uma única comunhão. Não havia senso de culpa, nem senso de pecado, nem de condenação no espírito de Jesus.

Nossos corações perguntam hoje, “Pode Deus restaurar tal Justiça ao homem?”
Cremos que sim. Cremos que a obra consumada de Cristo garante isto.
Jesus não tinha senso de falta quando Ele precisava de dinheiro para pagar Seu imposto, Ele disse para Pedro ir e pegar um peixe e ele encontraria dinheiro na sua boca.
Quando Ele alimentou a multidão de cinco mil, eles O entregaram cinco pães e três pequenos peixes. Ele abençoou o pão e o partiu. A multidão foi alimentada e doze cestos sobraram.
Ele não teve senso de falta de dinheiro, nenhum senso de falta de amor, falta de conhecimento ou falta de capacidade em alguma coisa.
Ele não teve senso de consciência do pecado, nem senso de complexo de inferioridade.
  Essa Justiça que Jesus tinha, deu a Ele a mais doce e perfeita comunhão com o Pai.

A FÉ É RESTAURADA

A Justiça restaura ao homem a sua fé perdida.
Se você quer ver isso ilustrado, vá as cidades e veja as congregações reunidas para ouvir homens e mulheres falarem sobre psicanálises ou, em outras palavras, como obter fé em si mesmo para que se torne senhor sobre outros que não tem fé em si mesmos.
Jesus não teve falta de fé. Ele creu Nele mesmo. Ele creu em Sua missão. Ele creu em Seu Pai. E Ele deve ter crido na humanidade.
Se você quer ver a necessidade da Justiça restaurada, vá as nossas Igrejas e veja a explícita falta de fé do grande Corpo de Cristo.

Eles são como Tomé que disse, “Não crerei até que ponha meu dedo no sinal dos cravos em Sua mão e ponha minha mão no Seu lado”.
A fé de Tomé, como esta do moderno cristianismo, era a fé da razão. É a fé no que eles podem ver ouvir e sentir.
Esta é a razão pela qual algum dos movimentos modernos, que tem muitas demonstrações físicas, tem desafiado a fé de multidões.
Esta é a fé na razão.

A PAZ É RESTAURADA

Somente quando a Justiça é restaurada a paz pode ser restaurada. Ela restaura nossa paz com Deus. O indivíduo é como a multidão. A multidão é como a nação – fervendo, sem descanso, sem ter paz ou quietude.

Isaías 57.20-21, “Mas os perversos são como o mar agitado, que não se podem aquietar, cujas águas lançam de si mesmo lama e lodo. Não há paz, diz o Senhor, para os perversos”.


O senso de falta, o senso de culpa, o senso de necessidade, a consciência de fardo e de contas não pagas enche o coração de ansiedade e falta de descanso.

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