"Mas Deus PROVA SEU AMOR para conosco, em que Cristo morreu por nós, sendo nós AINDA PECADORES." Romanos 5:8

terça-feira, 18 de março de 2014

Deus, Ele próprio é nossa justiça!

E. W. Kenyon

Capítulo 6


Deve haver mais neste assunto sobre Justiça do que nós percebemos. Sabemos que ela é a chave da revelação dada a Paulo.
Ele disse que não se envergonhava das “Boas Novas”, pois não era apenas para dar salvação aos homens, mas “Nela é revelada a Justiça de Deus de fé em fé” (Romanos 1.7).

Então em Romanos 3.21-22, “Mas, agora sem lei, se manifestou a Justiça de Deus testemunhada pela lei e pelos profetas; Justiça de Deus mediante a fé em Jesus Cristo”.

Após declarar o fato de nossa redenção em Cristo neste capítulo, ele faz uma declaração no verso 26, “Tendo em vista, digo eu, de Sua Justiça no tempo presente para que Ele mesmo pudesse ser justo e Justiça daquele que tem fé em Jesus”.

Isto está quase além da nossa compreensão, quando Deus declara que Ele mesmo se tornou nossa Justiça.
Justiça significa a capacidade de ficar na presença de Deus sem o senso de culpa, condenação ou inferioridade.
Uma redenção que seria digna de Deus deveria fazer isso. O homem estava separado de Deus. Ele deve ser restaurado.

A mentira atrás disso é a tragédia do coração de que o homem é a razão da criação. Quando o homem pecou, ele separou ele mesmo da comunhão com o Pai.
O drama inteiro da redenção é consumado nisto – o homem deve ser restaurado a perfeita comunhão com o Pai e isto deve ser feito sobre fundamentos legais.
Qualquer redenção que não restaure ao homem uma comunhão perfeita e relacionamento perfeito nos fundamentos legais não será digna do Pai e não levará o homem ao lugar que Deus planejou para ele.

O objetivo da Justiça é dar ao homem comunhão. Por causa disso a Encarnação tomou lugar, o ministério público de Jesus, e então a cruz onde Ele foi feito pecado.
Ele permaneceu sob julgamento até Ele Ter sido feito Justiça. Quando Ele se tornou justo e deu a vida, Ele conquistou o nosso adversário e se levantou da morte.
Sabemos que Ele foi feito pecado por nosso pecado. Sabemos que Ele foi feito justo, porque Ele entrou na presença do Pai depois da Sua ressurreição como O cabeça da Nova Criação.
Se Ele, que foi morto espiritualmente e feito pecado por nosso pecado, pôde ser feito Justiça e restaurado a perfeita comunhão com o Pai, nos fundamentos legais, Deus pode nos recriar e nos dar à mesma Justiça e comunhão desfrutadas pelo Mestre.

ALGUNS FATOS SOBRE A JUSTIÇA

Romanos 4.25 diz, “O que foi entregue por conta de nossas transgressões, e ressuscitou quando fomos declarados justos”.

E Romanos 5.1, “Sendo, pois declarados justos pela fé, temos paz com Deus através de nosso Senhor Jesus Cristo”.

Paz é amizade. Aqui está a declaração que quando Cristo ressuscitou da morte, Ele ressuscitou porque a Justiça foi posta para nossa conta.
Quando aceitamos Jesus Cristo como nosso Salvador, esta Justiça se torna uma parte do nosso ser porque nos tornamos participantes da natureza divina. A natureza divina é a Justiça, então nos tornamos justos com a Sua natureza – Sua própria Justiça.

2Coríntios 5.17-19, “Eis que se alguém está em Cristo, é uma nova criação, as coisas antigas se passaram eis tudo se fez novo. Mas todas essas coisas são de Deus, que nos reconciliou com Ele mesmo através de Cristo”.

Não há somente uma perfeita Justiça, mas também uma perfeita reconciliação.
E uma coisa estranha (diferente) sobre isso é, “E nos deu o ministério da reconciliação; a saber, que Deus estava em Cristo reconciliando o mundo a Ele mesmo, não levando em conta suas transgressões e tendo nos entregue a palavra da reconciliação”.

A reconciliação vem a nós através da nova criação. No momento que recebemos a vida eterna, nossos espíritos são recriados. Tornamos-nos Seus filhos e filhas mesmo.
Com a nova criação vem a reconciliação, a Justiça e a amizade.
A alegria da vida cristã está na amizade com o Pai. Quando estamos em comunhão, a fé flui naturalmente. Quando estamos fora da comunhão a fé diminui e fica fraca.

A comunhão é mantida através da Palavra e da intercessão de Jesus. Ele é o nosso advogado a destra do Pai.
A Justiça nos dá posição com o Pai agora, nosso direito de usar o Nome de Jesus agora, nossa posição como filhos e filhas e nossa vitória sobre o adversário.
O crente deveria estar continuamente testemunhando e confessando sua Justiça e sua comunhão em Cristo.

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