Capítulo 2
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E.W.Kenyon |
A revelação da Justiça
Nós entendemos que Justiça
significa a capacidade de ficar na presença de Deus Pai sem o senso de culpa ou
inferioridade.
Esta tem sido a questão das
épocas.
O desejo de se livrar da
consciência do pecado tem dado nascimento a todas as maiores religiões do
mundo.
O Sr. Eudy, copiando Hagel,
confiantemente (audaciosamente) declara que Deus não é uma pessoa, e que
satanás não é uma pessoa. Então, não existindo Deus e nem diabo, não poderia
haver pecado.
Se não houvesse pecado, não
poderia existir julgamento por causa do pecado. Se não houvesse pecado e temor
ao julgamento, não haveria.
Nossa declaração de que a
maré não cresce, não impede isso de crescer. A declaração da Filosofia de que
Deus não é não impede Deus de ser.
Deus é. Satanás é. O pecado
é.
Mas Deus tem tratado do
problema do pecado no Seu Filho. Ele tem aniquilado o pecado pelo sacrifício do
filho. Ele tem feito isso possivelmente nos fundamentos legais para o homem que
está morto espiritualmente, em união com satanás, tornar-se uma nova criação
por receber a grande Natureza e Vida de Deus.
Esta Vida e Natureza de Deus
são a Justiça. Consequentemente, o homem que tem recebido a natureza de Deus
tem automaticamente se tornado Justiça de Deus em Cristo.
Ele pode até não saber disso,
ele pode até não levar vantagem disso, mas isso é verdade.
O domínio da consciência do
pecado sobre a Igreja tem promovido, crescido, e feito uma realidade pelos
ministros que tem pregado o pecado ao invés de pregar Cristo e a nova criação.
A consciência do pecado veio
com a queda quando o homem se tornou participante da morte espiritual.
Desde as épocas do universo o
homem tem estado sobre frustrante maldição da morte espiritual que deu nascimento
a consciência do pecado.
O homem morto espiritualmente
não pode ficar na presença de Deus.
Nós vemos como Deus ilustrou
este fato na Antiga Aliança.
O sumo-sacerdote ia ao Santo
dos Santos uma vez a cada ano, e então somente quando o sangue era aspergido. O
sumo sacerdote não ia ao Lugar Santo para adorar, mas para fazer uma expiação.
Anual pelos mortos espiritualmente de Israel.
Deus enviou Seu Filho ao
mundo para tornar-se encarnado, para tornar-se eternamente unido com a
humanidade.
Este Filho foi a cruz pela
determinada permissão de Deus, tornou-se pecado, pegou nosso lugar como um
substituto. Então Ele venceu o inimigo e fez a Justiça disponível ao homem.
Uma redenção que não fizesse
do homem justo seria uma mentira.
Até que um homem seja justo e
conheça isso, satanás reina sobre ele, o pecado e a doença são seus senhores.
Mas no instante que ele sabe que é a Justiça de Deus em Cristo e sabe o que a
Justiça significa, satanás é derrotado.
A Igreja não tem falado até
mesmo sobre uma justiça limitada. Isso tem uma justificação teológica que não
encontra a saída.
A redenção de Deus em Cristo
é a solução. Ela faz do homem um espírito dominante onde ele tem servido como
um escravo na fraqueza.
Como poderemos obter esta
Justiça que nos dará perfeita comunhão com o Pai, que nos dará uma consciência
de dominarmos sobre as forças das trevas?
Essa Justiça vem a nós por
aceitarmos Jesus Cristo como Salvador e confessarmos o Seu senhorio sobre as
nossas vidas.
Quando sabemos que Jesus
morreu pelos nossos pecados de acordo com as Escrituras, que ao terceiro dia
Ele ressuscitou e depois guardou o pecado e conseguiu o direito de Justiça como
nosso substituto; quando sabemos isso e O aceitamos como nosso Salvador e O
confessamos como Senhor, neste momento recebemos a natureza de Deus e nos
tornamos à Justiça de Deus em Cristo.
2Coríntios 5.21, “Aquele
que não conheceu pecado algum, Deus O fez pecado em nosso favor, para que
pudéssemos nos tornar a Justiça de Deus Nele”.
Temos nos tornado a Justiça
de Deus em Cristo.
Esta Justiça não é uma
experiência, apesar de dar nascimento a muitas experiências maravilhosas.
É a natureza do Pai concedida
a nós.
Esta natureza só ganha
ascendência em nós se sabermos o que Deus diz que somos – senhores, vencedores!