"Mas Deus PROVA SEU AMOR para conosco, em que Cristo morreu por nós, sendo nós AINDA PECADORES." Romanos 5:8

terça-feira, 5 de agosto de 2014

A justiça legalmente nossa

Capítulo 7

E. W. Kenyon
“Aquele que não conheceu pecado, Deus O fez pecado por nosso favor, para que pudéssemos nos tornar Justiça de Deus Nele”.

Deus fez de Jesus pecado. O pecado não foi somente computado a Ele, mas Seu espírito de fato se tornou pecado.
Ele morreu duas vezes na cruz.

Isaías 53.9 (Interpretação Marginal) “E eles fizeram Sua sepultura com o perverso, e com o homem rico em Suas mortes”.

Observe que “Em suas mortes” está no plural.

Ele morreu espiritualmente no momento em que Deus pôs o pecado sobre Ele e O fez tornar-se pecado. Ele morreu fisicamente horas depois.

Ele morreu no espírito. Isso é mencionado em 1 Timóteo 3.16 que Ele foi justificado no espírito e em 1 Pedro 3.18 que Ele foi vivificado no espírito.

O mais cedo que Ele foi justificado, tal momento de justificação pertenceu ao mundo, pois Ele foi o nosso substituto.

Romanos 4.25, “O que foi entregue por conta das nossas transgressões e ressuscitou porque (ou quando) fomos declarados justos”.

Quando fomos justificados? Quando Jesus foi justificado.
Quando Jesus foi justificado? Quando Ele foi vivificado no espírito.
Isso explica duas passagens.

Atos 13.33-34 onde Deus diz, falando sobre o Senhor Jesus, “És meu filho, hoje te gerei”.
E Colossenses 1.15-18, “Que é a imagem do Deus invisível, o Primogênito nascido de toda criação... e Ele é a cabeça do corpo, a Igreja, que é o começo (primeiro), o primeiro nascido dentre os mortos”.

Jesus foi a primeira pessoa que nasceu de novo.
Ele foi o primeiro que nasceu, e Seu nascimento fora da morte e dentro da vida foi por nós.

Agora podemos entender Efésios 2.10, “Pois somos suas primícias, criados em Cristo Jesus”.

E quando Ele fez tal obra? No tempo em que eu falei – no tempo em que Ele foi feito pecado, justificado, ressurreto da morte, levou Seu sangue ao lugar celestial do Santo dos Santos e sentou-se a destra de Deus.
Ele sentou porque a Sua obra foi consumada, porque a nova criação pôde se tornar uma realidade.
Agora os homens passaram da morte para a vida, puderam se tornar a Justiça de Deus Nele.
Se Jesus foi feito justo, e feito tão justo ao ponto de que Ele pôde sair do inferno e ir para o céu, se Ele após ter sido feito pecado, pôde tornar-se tão justo ao ponto de que Ele pôde ir a presença do Pai, sentar a Sua destra, e ser aceito lá pelo Pai, então cada um que aceita Jesus Cristo como Salvador, confessa Seu senhorio e recebe a vida eterna, se tornará tão justo como Jesus é porque Jesus foi feito para nós Justiça de Deus.

Isso não pára aqui. Ouse a voltar para Romanos 3.26 e leia a versão americana.
“Que Deus pudesse Ele mesmo ser justo, e a Justiça daquele que tem fé em Jesus”.

Aqui Deus declara que Ele mesmo se torna a Justiça do homem que tem fé em Jesus como um Salvador e O confessa como Senhor.
Se nos tornamos a Justiça de Deus em Cristo – e a Justiça significa a capacidade de ficar na presença do Pai sem condenação e com absoluta liberdade, então Deus resolveu o problema da consciência do pecado.

COMO DEUS TRATA COM O PROBLEMA DO PECADO

Nenhum homem pode estar certo com Deus simplesmente por tem seus pecados perdoados. Isso deixaria a velha natureza que produz estes pecados ainda ser a dona da situação.

Mas quando um homem se torna um filho de Deus, ele é uma nova criação.
“As coisas antigas se passaram, eis que são novas. Mas todas estas coisas são de Deus, que nos reconciliou com Ele mesmo através de Cristo”.

Há uma perfeita reconciliação. Não poderia ser uma reconciliação perfeita se houvesse pecado nesta nova criação.
Ele fez do homem um novo ser.
Ao mesmo tempo tudo o que o homem já fez em sua vida passada é cancelado, apagado como se ele nunca tivesse cometido pecado.
A palavra “Remissão” nunca é usada em conexão com o crente. É sempre usada em conexão com o novo nascimento.

Os pecados de um homem são cancelados apenas uma vez.
Oito ou nove vezes “APHESIS” é traduzido “PERDÃO”. O perdão nunca é usado em conexão com o novo nascimento.
Tome como uma ilustração 1 João 1.9, “Se confessarmos os nossos pecados, Ele é fiel e justo para nos perdoar os pecados e nos purificar de toda injustiça”.
Isto não está escrito para o homem não salvo. Está escrito para o crente que perdeu a comunhão com o Pai.

Perdão pertence ao crente.
Remissão pertence ao pecador.
Observe cuidadosamente que a natureza do pecado está eliminada e a nova natureza toma o seu lugar.

Todos os pecados que a velha criação cometeu são apagados como se nunca tivessem existido. Deus não tem lembrança deles.
Quando um homem lhe diz que você deve confessar os pecados que você cometeu antes de nascer de novo, ele é ignorante ao tratamento de Deus com o problema com o pecado. A nova criação não tem pecados e pecado.
Se tivesse pecado, não teriam nascido de novo. Se tivessem pecados, seus pecados nunca seriam cancelados.
Hebreus 9.26 diz, “Ao se cumprirem os tempos, se manifestou uma vez por todas, para aniquilar, pelo sacrifício de Si mesmo o pecado”.

Aqui temos a afirmação de Deus em relação ao pecado. O homem pode se tornar uma nova criação porque sua natureza pecaminosa foi posta em Jesus.
Quando Ele foi feito pecado e acabou com o pecado, o problema do pecado foi uma questão fechada.
O homem mais perverso que já viveu pode aceitar a Jesus Cristo, e no instante que ele aceita, ele se torna uma nova criação. Quando ele se torna uma nova criação, a natureza do pecado pára de ser e uma nova natureza toma o seu lugar.

A NOVA CRIAÇÃO

2Coríntios 5.17. Nós usamos esta passagem uma vez, mas vamos para ela mais uma vez cuidadosamente.

“E assim se alguém está em Cristo, é uma nova criação; as coisas antigas se passaram; eis que, tudo se fez novo. Mas todas essas coisas são de Deus que nos reconciliou consigo mesmo através de Cristo”.

Observe primeiro, “E assim se alguém está em Cristo”.
A expressão “Em Cristo” significa que quando um homem nasce de novo ele vem para Cristo. Assim como os ramos estão na vinha, o crente está unido a Cristo.

Romanos 6.5, “Pois se nos tornamos unidos com Ele na semelhança de sua morte, seremos também na semelhança da Sua ressurreição”.

Há nossa união com Cristo. Tal união significa que estamos Nele.
Então Ele diz, “E assim, se alguém está em Cristo, há (ou ele é) uma nova criação”.
Não é um problema de pecados perdoados, nem um problema de Ter bastante arrependimento; mas é um problema no real novo nascimento.

O homem natural está sem Deus, sem esperança, morto espiritualmente, um filho do adversário, e por natureza um filho da ira. Quando ele aceita Jesus Cristo como seu Salvador, confessa-O como seu Senhor, no mesmo momento ele é recriado por receber a vida eterna, a natureza de Deus.

João 10.10, “Eu vim para que eles possam Ter vida, e a tenham em abundância”.

João 5.24 declara que quem crer Nele passa da morte para a vida e não vai a julgamento.

1João 5.12, “Aquele que tem o Filho tem a vida”.

Ou 1João 5.13, “Estas coisas eu vos escrevi, para que possais saber que possuis a vida eterna, a vós outros que crêem no nome do Filho de Deus”.

Isso não é uma esperança de vida eterna. Isso é o real recebimento da vida eterna, a natureza de Deus.
Quando você recebe esta natureza você perde a velha natureza de satanás.
Você não pode Ter duas naturezas ao mesmo tempo, se você pudesse você pertenceria a duas famílias ao mesmo tempo.

Deus seria o seu Pai, e satanás seria o seu pai. Quando você morresse teria que ir para ambos, céu e inferno.
A parte do homem que é recriada é seu espírito. Seu intelecto é renovado, seu corpo é curado – se doente.
Quero que você veja claramente que esta Nova Criação criada em Cristo Jesus, que se tornou participante da natureza divina, passou do domínio de satanás para o domínio de Jesus Cristo.
Jesus é o Senhor desta nova criação.

Gálatas 6.15, “Pois nem a circuncisão é alguma coisa, nem a incircuncisão, mas a nova criação”.
Efésios 2.8-9, “Pois pela graça sois salvos pela fé, e isto não é de vós, é Dom de Deus, não de obras, para que nenhum homem se glorie”.

Tudo que um homem não salvo faz no arrependimento, na renuncia de pecados, na penitência é obra de homem não regenerado. Isso não tem posição diante de Deus.
Deus trata o pecador como ele é. Não importa quão profundo seja o pecado que ele fez, o novo nascimento o endireitará.
Pensávamos que o pecador pudesse orar que ele pudesse se arrepender até que Deus o perdoasse.

Tudo isso está fora das Escrituras.
Está certo para um judeu sob a lei, mas não para um pecador sob a graça.
O pecador está morto. Todas as boas obras que ele faz são obras do pecado. Ele é pecado. Deus não quer tais obras.
Deus o trata como ele é – cheio de pecado, rebelião, natureza satânica – e concede a ele a Sua natureza.

Sua natureza tira essa sujeira, a natureza suja de satanás e o faz uma nova criação. Todos os pecados da velha criação são cancelados instantaneamente.
O próximo passo no drama é o ponto crucial de tudo.

2Coríntios 5.21, “Aquele que não conheceu pecado Deus o fez ser pecado a nosso favor, para que pudéssemos nos tornar a Justiça de Deus Nele”.

Tudo o que nós fizemos até aqui foi para uma finalidade: para que pudéssemos nos tornar a Justiça de Deus em Cristo.
O que a Justiça significa?
É a capacidade de ficar na presença do Pai como se o pecado nunca tivesse existido, tão livre quanto Adão antes de transgredir.

João 8.36, “Se, pois o Filho vos libertar, vós sereis livres verdadeiramente (ou realmente)”.
Na Nova Criação o Filho nos fez livres.

Romanos 8.1, “Não há mais, porém nenhuma condenação para os que estão em Cristo Jesus”.

Somos novas criações. Somos Justiça de Deus em Cristo. Nós chegamos. Somos filhos de Deus.
A única Justiça que a Igreja conheceu foi a Calvinista que faz o homem indigno justo.
Este novo tipo de Justiça, que Paulo descreve, é a Justiça de homem justo que Deus o fez bom por conceder Sua natureza a ele.

Quando Ele disse que o Meu justo viverá pela fé, Ele está descrevendo uma nova criação que foi feita justa com a Sua própria natureza.
Esta não é uma Justiça legal, nem uma Justiça considerada, mas uma real concessão da própria natureza justa de Deus

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