"Mas Deus PROVA SEU AMOR para conosco, em que Cristo morreu por nós, sendo nós AINDA PECADORES." Romanos 5:8

sexta-feira, 5 de fevereiro de 2016

ONDE SE ENCONTRA NO NOVO TESTAMENTO A REMOÇÃO DA RESPONSABILIDADE DE OBEDECER AOS DEZ MANDAMENTOS

1) Pelo que a lei (o Pentateuco que inclui os dez mandamentos) nos serviu de aio para nos conduzir a Cristo, para que fôssemos justificados pela fé. Gal 3:24
Mas, depois que veio a fé, já não estamos debaixo de aio (a lei, o Pentateuco, os dez mandamentos). Gal 3:25.
Quando Paulo se refere a lei, ele está falando da antiga aliança e tudo que ela continha, inclusive os dez mandamentos.
A lei nos serviu de aio, mas agora não é mais. Muitos ensinam que a lei é o aio que nos conduz a Cristo. Paulo não falou que a lei é o aio, ele disse que ela nos serviu, ela foi o aio que nos conduziu, até que viesse a fé – o outro meio de justificação, que realmente justifica; que resolve de uma vez por todas o problema do homem. Antes houve um meio de justificação dado aos Israelitas, e não aos gentios, que Paulo chama de aio, enfatizando sua transitoriedade, pois, de fato, não resolvia o problema, apenas o adiava para ser resolvido pelo Messias. O que era o aio? A palavra "aio" ou "tutor" (NVI) vem de uma palavra grega que quer dizer, literalmente, "uma pessoa que conduz uma criança". Os aios na época de Paulo foram servos responsáveis pela proteção dos filhos de seus senhores, levando-os para a escola, corrigindo-os, etc. Não foram os professores, nem os pais, mas serviam para cuidar da criança. É claro que esta função foi temporária. Quando o filho chegou à maioridade, não estava mais sujeito ao aio. Em Gálatas, Paulo mostra que as pessoas que estavam sujeitas à lei de Moisés no passado não permanecem subordinadas a este "aio". Ele afirma que a lei cumpriu sua função temporária. Por isso, ela não tem o mesmo domínio depois da chegada da fé em Cristo.  O aio representa a lei revelada através de Moisés (os Dez Mandamentos e diversas outras regras dadas aos judeus). A fé representa o evangelho de Jesus Cristo. As boas novas de salvação em Cristo já foram reveladas, e ninguém precisa guardar as leis do Velho Testamento. (por Dennis Allan).
A lei já cumpriu sua função que era de guardar e separar o povo escolhido de Deus para que o Messias pudesse vir através desse povo. A lei cumpriu sua missão de mostrar a pecaminosidade e inutilidade do homem em guardar a lei de Deus e a necessidade de um salvador.  

2) Assim, meus irmãos, vocês também morreram para a lei (O Pentateuco que inclui todos os mandamentos, inclusive o decálogo), por meio do corpo de Cristo, para pertencerem a outro, àquele que ressuscitou dos mortos, a fim de que venhamos a dar fruto para Deus. Romanos 7:4.
 Nós morremos para a lei. Essa afirmação de Paulo não pode ser mais clara “a lei não produz frutos para Deus, somente o Espírito é capaz”.


3) Mas agora, morrendo para aquilo que antes nos prendia, fomos libertados da lei (O Pentateuco que inclui todos os mandamentos, inclusive o decálogo), para que sirvamos conforme o novo modo do Espírito, e não segundo a velha forma da lei escrita. Romanos 7:6.
 O caminho do espírito é a nova aliança, é o caminho da fé que nos liga a Deus em uma experiência mística e poderosa produzindo em nós o novo nascimento. A forma da letra, a lei (o aio) é a antiga aliança.
Vocês demonstram que são uma carta de Cristo, resultado do nosso ministério, escrita não com tinta, mas com o Espírito do Deus vivo, não em tábuas de pedra, mas em tábuas de corações humanos. 2 Coríntios 3:3.
A antiga aliança se tornou a velha forma da lei escrita. Escrita com tinta (O Pentateuco), escrita em tábuas de pedra (Os dez mandamentos). Agora temos uma nova forma, não da letra, mas do espírito. Na nova forma a lei de Deus – Sua natureza, a lei da Sua natureza – é escrita em nossos corações pelo Espírito. Será que Deus escreveu os dez mandamentos em nossos corações? É óbvio que não! Essa é uma clara alusão ao novo nascimento. Recebemos o novo nascimento, recebemos o Espírito de Deus, recebemos a natureza de Deus podemos dar os frutos de Deus e isso nada tem haver com mandamentos ou os dez mandamentos, nada tem haver com a lei. Ele nos capacitou para sermos ministros de uma nova aliança, não da letra, mas do Espírito; pois a letra mata, mas o Espírito vivifica.
2 Coríntios 3:6.
Mas o fruto do Espírito é amor, alegria, paz, paciência, amabilidade, bondade, fidelidade,
mansidão e domínio próprio. Contra essas coisas não há lei. Gálatas 5:22,23.


4) Já os que são pela prática da lei estão debaixo de maldição, pois está escrito: "Maldito todo aquele que não persiste em praticar todas as coisas escritas no livro da Lei". Gálatas 3:10. É evidente que diante de Deus ninguém é justificado pela lei, pois "o justo viverá pela fé". Gálatas 3:11. A lei não é baseada na fé; pelo contrário, "quem praticar estas coisas, por elas viverá".
Gálatas 3:12
Os que não estão debaixo da nova forma do Espírito, mas insistem na velha forma da lei escrita, insistem em ser justificar pela guarda da lei (inclusive os dez mandamentos) se colocam debaixo de maldição. Pois a justiça da lei diz: "Maldito todo aquele que não persiste em praticar todas as coisas escritas no livro da Lei". Ninguém é justificado diante de Deus pela guarda da lei, mas sim pela fé. Os judeus não entenderam que a lei serviu apenas de aio para guarda-los e separá-los dos outros povos até a chegada do Messias. “naquela época vocês estavam sem Cristo, separados da comunidade de Israel, sendo estrangeiros quanto às alianças da promessa, sem esperança e sem Deus no mundo.
Mas agora, em Cristo Jesus, vocês, que antes estavam longe, foram aproximados mediante o sangue de Cristo.
Pois ele é a nossa paz, o qual de ambos fez um e destruiu a barreira, o muro de inimizade,
anulando em seu corpo a lei dos mandamentos expressa em ordenanças. O objetivo dele era criar em si mesmo, dos dois, um novo homem, fazendo a paz,
e reconciliar com Deus os dois em um corpo, por meio da cruz, pela qual ele destruiu a inimizade.
Ele veio e anunciou paz a vocês que estavam longe e paz aos que estavam perto,
pois por meio dele tanto nós como vocês temos acesso ao Pai, por um só Espírito”. Efésios 2:12-18.
Cristo veio! A lei cumpriu seu papel de aio, seu papel de separar e guardar um povo. A morte de Cristo derrubou a parede de separação. Quem separava os povos? A lei. Tendo como base o decálogo. Jesus destruiu a barreira, derrubou o muro de inimizade. “anulando em seu corpo a lei dos mandamentos expressa em ordenanças. O objetivo dele era criar em si mesmo, dos dois, um novo homem, fazendo a paz”. Jesus acabou com a separação entre os povos. De que maneira? Na sua morte ele anulou a lei dos mandamentos expressa em ordenanças, inclusive o decálogo. Os homens não tem acesso a Deus pela lei, mandamento, ordenanças, mas sim, pelo Espírito, através da fé. Todos tanto judeus como gentios tem acesso a Deus pelo Espírito, não mais pela lei, como tinham os Israelitas.
 
5) e ser encontrado nele, não tendo a minha própria justiça que procede da lei, mas a que vem mediante a fé em Cristo, a justiça que procede de Deus e se baseia na fé. Filipenses 3:9
Somos aceitos por Deus, justificados, não porque guardamos a lei ou os dez mandamentos, mas sim, pela fé na obra redentora do Senhor Jesus. Não é a nossa justiça por praticarmos a lei é a justiça que vem de Deus. E também não somos justificados para guardarmos os dez mandamentos como muitos ensinam – quando é que essa turma vai aprender que não temos mais nada com a lei, com mandamentos escritos por tinta ou em tabuas de pedra. Somos justificados pela obra de Cristo, recebemos a natureza de Deus pelo novo nascimento, andamos no espírito e frutificamos para Deus.  
6) Vocês, que procuram ser justificados pela lei, separaram-se de Cristo; caíram da graça. Gálatas 5:4. Muitos dizem que lei aqui é uma referência a lei cerimonial, a circuncisão, e por isso Paulo está condenando essa prática, pois os cristãos estão livres, apenas, da lei cerimonial. Não existe tal, pensamento na mente de Paulo, quando ele fala LEI, ele está se referindo aos mandamentos, todos, que tem que ser cumpridos para ser justificado diante de Deus. A  lei cerimonial não justificava, ela era apenas um ritual para cobertura do pecado, para expiar o delito, que fora cometido contra a lei moral de Deus. Ser justo pela lei não era fazer rituais, mas sim, temer a Deus e guardar seus mandamentos.   

7) E, quando vós estáveis mortos nos pecados, e na incircuncisão da vossa carne, vos vivificou juntamente com ele, perdoando-vos todas as ofensas,
Havendo riscado a cédula que era contra nós nas suas ordenanças, a qual de alguma maneira nos era contrária, e a tirou do meio de nós, cravando-a na cruz.
Colossenses 2:13,14.
É evidente que a cédula que era contrária a nós em suas ordenanças e, que nos condenava, inclui os dez mandamentos.
Não cuideis que vim destruir a lei ou os profetas: não vim abrogar, mas cumprir.
Porque em verdade vos digo que, até que o céu e a terra passem, nem um jota ou um til jamais passará da lei, sem que tudo seja cumprido. Mateus 5:17,18.
Jesus como o antítipo dos tipos da antiga aliança e como a realidade das sombras da antiga aliança cumpriu tudo que se achava na lei a seu respeito. Ele guardou toda a lei como um homem/judeu nascido debaixo dela (Mas, vindo a plenitude dos tempos, Deus enviou seu Filho, nascido de mulher, nascido sob a lei, Gálatas 4:4) e se qualificou par ser o cordeiro sem defeito, sem mácula, ele o único justo, que nunca cometeu pecado, guardou toda a lei como nosso representante e morreu para expiação de nosso pecados, cumprindo assim, todos os tipos, sombras, promessas e profecias da lei a seu respeito. Ele cumpriu toda a lei de duas maneiras: como o cordeiro imaculado e justo cumpridor de toda a lei; e cumpriu-a como o antítipo que assumiu o lugar do tipo, acabando assim, com a função da lei de guardião de um povo escolhido por Deus.
8) Mas agora alcançou ele ministério tanto mais excelente, quanto é mediador de uma melhor aliança que está confirmada em melhores promessas.
Porque, se aquela primeira fora irrepreensível, nunca se teria buscado lugar para a segunda. Hebreus 8:6,7.
Uma nova aliança, uma melhor aliança. Porque, se a primeira não fosse falha – a aliança da lei, baseada no decálogo – não teria sido substituída pela segunda. Qual era a promessa fundamental da primeira aliança?
Ora, Moisés descreve a justiça que é pela lei, dizendo: O homem que fizer estas coisas viverá por elas.
Romanos 10:5
E será que, se ouvires a voz do SENHOR teu Deus, tendo cuidado de guardar todos os seus mandamentos que eu hoje te ordeno, o SENHOR teu Deus te exaltará sobre todas as nações da terra.
E todas estas bênçãos virão sobre ti e te alcançarão, quando ouvires a voz do Senhor teu Deus:
Deuteronômio 28:1,2.
Eram promessas baseadas no desempenho, na performance do homem. O homem falho e pecador não tinha condição de manter sua salvação. Por isso, a nova aliança é superior, pois é baseada em superiores promessas, além de ter a promessa da vida eterna, ela não está baseada no desempenho do homem, mas sim, no desempenho de Deus/Cristo.

9) A ordenança anterior é revogada, porquanto era fraca e inútil ( pois a lei não havia aperfeiçoado coisa alguma ), sendo introduzida uma esperança superior, pela qual nos aproximamos de Deus. Hebreus 7:18,19.
A ordenança anterior é revogada, a antiga aliança, o sacerdócio Levítico; e isso inclui os dez mandamentos. A lei, escrita em tabuas de pedra, o decálogo, nunca aperfeiçoou ninguém, pelo contrário, apenas condenou. Foi introduzida uma aliança superior, uma esperança superior, a justiça que vem pela fé, através da obra redentora do Senhor Jesus. O sacerdote para sempre, segundo a ordem de Melquisedeque.
Jesus tornou-se, por isso mesmo, a garantia de uma aliança superior.
Ora, daqueles sacerdotes tem havido muitos, porque a morte os impede de continuar em seu ofício;
mas, visto que vive para sempre, Jesus tem um sacerdócio permanente.
Portanto ele é capaz de salvar definitivamente aqueles que, por meio dele, aproximam-se de Deus, pois vive sempre para interceder por eles.
É de um sumo sacerdote como este que precisávamos: santo, inculpável, puro, separado dos pecadores, exaltado acima dos céus.
Ao contrário dos outros sumos sacerdotes, ele não tem necessidade de oferecer sacrifícios dia após dia, primeiro por seus próprios pecados e, depois, pelos pecados do povo. E ele fez isso de uma vez por todas quando a si mesmo se ofereceu.
Pois a Lei constitui sumos sacerdotes a homens que têm fraquezas; mas o juramento, que veio depois da Lei, constitui o Filho,
perfeito para sempre. Hebreus 7:22-28.
Um novo sacerdócio, com uma nova estirpe de sacerdote, de uma nova tribo, que nunca houvera sacerdote antes. Sacerdote santo, inculpável, puro, exaltado acima dos céus, que se tornou Espírito vivificante e comunica sua vida de ressurreição aos pecadores e faz deles vivos e santos para Deus, para que possam andar em novidade de vida, frutificando para Deus pelo poder do espírito santo.
 
10) Pois posso testemunhar que eles têm zelo por Deus, mas o seu zelo não se baseia no conhecimento.
Porquanto, ignorando a justiça que vem de Deus e procurando estabelecer a sua própria, não se submeteram à justiça de Deus.
Porque o fim da lei é Cristo, para a justificação de todo o que crê. Romanos 10:2-4.
Porque o fim da lei ( O Pentateuco, todos os mandamentos, inclusive o decálogo que era a representação máxima da lei) é Cristo. Com sua vida e morte ele encerrou o papel que ele veio desempenhar.



11) Ele nos capacitou para sermos ministros de uma nova aliança, não da letra, mas do Espírito; pois a letra mata, mas o Espírito vivifica.
O ministério que trouxe a morte foi gravado com letras em pedras; mas esse ministério veio com tal glória que os israelitas não podiam fixar os olhos na face de Moisés por causa do resplendor do seu rosto, ainda que desvanecente.
Não será o ministério do Espírito ainda muito mais glorioso?
Se era glorioso o ministério que trouxe condenação, quanto mais glorioso será o ministério que produz justiça! 2 Coríntios 3:6-9.
Antiga aliança: aliança da letra (Pentateuco); aliança gravada em tábuas de pedra (os dez mandamentos); aliança da condenação; aliança que não dava vida, porém morte; aliança passageira, desvanecente.  
12) Mas agora se manifestou uma justiça que provém de Deus, independente da lei, da qual testemunham a Lei e os Profetas, justiça de Deus mediante a fé em Jesus Cristo para todos os que creem. Não há distinção, Romanos 3:21,22.
Uma justiça independente da lei. A justiça que vem do evangelho, que do início ao fim é pela fé e não pelas obras da lei, não pelo cumprimento da lei, não pela guarda dos dez mandamentos. Uma justiça que vem de Deus não do homem. Não há distinção, o que fazia distinção era a lei, mas essa justiça é independente da lei, ela é para todo a aquele que crê: tanto o judeu como o grego.

13) Mas agora, morrendo para aquilo que antes nos prendia, fomos libertados da lei, para que sirvamos conforme o novo modo do Espírito, e não segundo a velha forma da lei escrita.
Que diremos então? A lei é pecado? De maneira nenhuma! De fato, eu não saberia o que é pecado, a não ser por meio da lei. Pois, na realidade, eu não saberia o que é cobiça, se a lei não dissesse: "Não cobiçarás".
Romanos 7:6,7
Fomos libertados da lei. Não servimos mais a Deus segundo a velha forma da lei escrita, dos mandamentos escritos. Paulo diz: fomos libertos da lei. Não estamos mais debaixo da lei. Não servimos mais a Deus pela lei. De que lei ele está falando? Certamente ele está incluindo os dez mandamentos, pois ele dá como exemplo o décimo mandamento: “Não cobiçarás”.
14) Onde está, então, o motivo de vanglória? É excluído. Baseado em que princípio? No da obediência à lei? Não, mas no princípio da fé. Romanos 3:27.
Depois dessas escrituras podemos concluir então que o homem é justificado pela fé, independente da obediência da lei (Pentateuco, regras, mandamentos, o decálogo). Existem muitos outros textos no novo testamento que mostram claramente que os que nasceram de novo não estão mais debaixo da lei, ou seja, não servem mais a Deus pela lei de mandamentos escritos com tinta ou em tabuas de pedra. Porém servem a Deus em novidade de espírito pela nova natureza que receberam em Cristo Jesus.
Se nós não fizermos malabarismos teológicos para forçar os textos dizerem o que não dizem. Como muitos que Tentam dividir a lei em moral e cerimonial, com o objetivo de afirmar que a lei que não estamos mais debaixo é a lei cerimonial e não a lei moral representada pelo decálogo.  

Nenhum comentário:

Postar um comentário

Related Posts Plugin for WordPress, Blogger...