FÉ QUE É VISTA

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Marcos 2: 5: "E Jesus, vendo a fé deles, disse ao paralítico: Filho, os teus pecados estão perdoados".

E alguns dias depois entrou outra vez em Cafarnaum, e soube-se que estava em casa.
E logo se ajuntaram tantos, que nem ainda nos lugares junto à porta cabiam; e anunciava-lhes a palavra.
E vieram ter com ele conduzindo um paralítico, trazido por quatro.
E, não podendo aproximar-se dele, por causa da multidão, descobriram o telhado onde estava, e, fazendo um buraco, baixaram o leito em que jazia o paralítico.
E Jesus, vendo a fé deles, disse ao paralítico: Filho, perdoados estão os teus pecados.
E estavam ali assentados alguns dos escribas, que arrazoavam em seus corações, dizendo:
Por que diz este assim blasfêmias? Quem pode perdoar pecados, senão Deus?
E Jesus, conhecendo logo em seu espírito que assim arrazoavam entre si, lhes disse: Por que arrazoais sobre estas coisas em vossos corações?
Qual é mais fácil? dizer ao paralítico: Estão perdoados os teus pecados; ou dizer-lhe: Levanta-te, e toma o teu leito, e anda?
Ora, para que saibais que o Filho do homem tem na terra poder para perdoar pecados (disse ao paralítico),
A ti te digo: Levanta-te, toma o teu leito, e vai para tua casa.
E levantou-se e, tomando logo o leito, saiu em presença de todos, de sorte que todos se admiraram e glorificaram a Deus, dizendo: Nunca tal vimos.

Marcos 2:1-12

Fé pode ser vista. Assim como Jesus explicou a Nicodemos em João 3: 8, a fé é como o vento. A fé em si mesma é invisível, mas a fé salvadora (a fé bíblica) é sempre acompanhada por correspondentes ações que podem ser vistas (Tg 2:. 17-26). Não foi só a fé do paralítico que Jesus viu, mas também a de seus quatro amigos (Mc . 2: 3). Isto demonstra o efeito que a nossa intercessão na fé pode ter sobre os outros. Jesus viu a sua fé. No entanto, embora a nossa fé lançada em nome de terceiros é poderosa, não é um substituto para a fé de outrem. É simplesmente uma ajuda. A pessoa que vai receber o milagre deve ter algum grau de fé, também. Mesmo Jesus não pôde produzir a cura para aqueles que não acreditaram (Mc. 6: 5-6). Neste caso, é evidente que o paralítico também tinha fé, porque ele não foi resistente aos quatro que o trouxeram; e ele levantou-se e obedeceu à ordem (v. 7) de Jesus, sem ter que ser ajudado. Por que Jesus ministrou perdão dos pecados a este homem, em vez de atender a necessidade óbvia que ele tinha de cura? Deus está mais preocupado com a saúde espiritual de um homem do que com sua saúde física?  Ou, Jesus, através de uma palavra de conhecimento, pode ter percebido que o verdadeiro clamor do coração daquele homem era de se reconciliar com Deus. Em alguns casos (não todos - Jo. 9: 2-3), a doença pode ser um resultado direto do pecado. Portanto, Jesus estaria lidando com a própria raiz da paralisia. Fosse ou não a paralisia daquele homem um resultado direto do pecado, o fato é, o pecado em nossa vida (que não foi perdoado) permitirá que Satanás nos mantenha em seu cativeiro. Através do ato de perdoar os pecados deste homem, o paralítico estava livre para receber todas as bênçãos de Deus, o que certamente incluiu a cura. O que Jesus demonstrou com sua atitude é que tanto o perdão dos pecados como a cura do paralítico são humanamente impossíveis. Se Jesus podia fazer uma dessas coisas, Ele poderia fazer  outra. Em seguida, ele curou o paralítico mostrando que o que Ele fez, na verdade, mostra Sua autoridade para perdoar pecados. Nos dias de Jesus, as pessoas eram mais inclinadas a aceitar a Sua vontade de curar do que aceitar o Seu perdão dos pecados, sem a observância da lei. Hoje, o mundo da igreja basicamente aceita o perdão dos pecados, mas duvida de sua vontade de curar. Eles nunca foram feitos para ser separados. Acredite e receba tudo o que Deus tem para você hoje! (baseado no texto de Andrew Wommack).