JESUS A ENCARNAÇÃO DO PERDÃO

“E, quando chegaram ao lugar chamado a Caveira, ali o crucificaram, e aos malfeitores, um à direita e outro à esquerda. E dizia Jesus: Pai, perdoa-lhes, porque não sabem o que fazem. E, repartindo as suas vestes, lançaram sortes.”
Lucas 23:33,34.

O Senhor Jesus foi o maior exemplo da prática do perdão unilateral. O perdão unilateral consiste em perdoarmos a pessoa sem que ela faça qualquer coisa para merecer o perdão. É uma atitude e não uma reação. É um estilo de vida; é não permitir que a amargura, ressentimento e mágoa dominem sobre nós. Jesus é a encarnação e a manifestação do amor unilateral de Deus-Pai pela humanidade. Ele, Jesus, não apenas ensinou, mas principalmente viveu o perdão para com o próximo. Na oração modelo do “Pai nosso”, ele ensinou que o perdão é exigido pelo Pai, que assim como o Pai nos perdoou devemos perdoar também, para o bem das nossas orações. “E perdoa-nos as nossas dívidas, assim como nós perdoamos aos nossos devedores; E não nos conduzas à tentação; mas livra-nos do mal; porque teu é o reino, e o poder, e a glória, para sempre. Amém. Porque, se perdoardes aos homens as suas ofensas, também vosso Pai celestial vos perdoará a vós; Se, porém, não perdoardes aos homens as suas ofensas, também vosso Pai vos não perdoará as vossas ofensas.” Mateus 6:12-15.  Portanto, Deus agirá conosco da mesma forma que agirmos com o nosso próximo. “Sede, pois, misericordiosos, como também vosso Pai é misericordioso. Não julgueis, e não sereis julgados; não condeneis, e não sereis condenados; soltai, e soltar-vos-ão.” Lucas 6:36,37. Se perdoarmos quem nos ofende, Ele nos perdoará, se recusarmos perdoar aos nossos devedores, Ele também nos recusará. Esse foi uns dos principais ensinamentos de Jesus, o Senhor era contundente na questão do perdão, ele não abria mão da prática do perdão pelos seus discípulos. Jesus levava tão a sério essa questão do perdão unilateral que para ele era mais importante você se reconciliar com o seu irmão do que prestar culto a Deus. “Portanto, se trouxeres a tua oferta ao altar, e aí te lembrares de que teu irmão tem alguma coisa contra ti,
Deixa ali diante do altar a tua oferta, e vai reconciliar-te primeiro com teu irmão e, depois, vem e apresenta a tua oferta.” Mateus 5:23,24. Deus é amor, a sua natureza é de perdão e reconciliação; como prestaremos culto ao Deus de amor, de perdão e reconciliação, se estamos em contenda com nosso próximo.  Uma pessoa pode estar em contenda conosco, mas não nós com ela. Nosso coração é purificado de toda mágoa e ressentimento pelo perdão unilateral. Jesus ensinou também o dever de perdoarmos sempre. Não há limite para o perdão, pois, a extensão do nosso perdão é medida pela extensão do perdão de Deus para conosco. Nós como filhos de Deus, nascidos de novo, participantes da nova criação, da criação superior, não devemos ter apenas atitudes de perdão, mas sim, um coração perdoador. Perdoamos sempre, porque somos perdoadores, misericordiosos, como o Pai celestial. “Então Pedro, aproximando-se dele, disse: Senhor, até quantas vezes pecará meu irmão contra mim, e eu lhe perdoarei? Até sete? Jesus lhe disse: Não te digo que até sete; mas, até setenta vezes sete.” Mateus 18:21,22. A maior referência de perdão para conosco foi o perdão de Deus. Por mais que alguém nos ofenda não se compara com a dívida que tínhamos com o Senhor e Ele nos perdoou integralmente e esqueceu completamente dos nossos pecados. Isso fica bem claro na parábola que Jesus contou sobre o “credor incompassivo” em Mateus 18:23-35. O ensinamento de Jesus em relação ao perdão é: assim como o Pai nos perdoou, devemos perdoar também. Isso é para o bem das nossas orações, pois a falta de amor e perdão danifica a nossa fé e impedem o fluir das bênçãos de Deus sobre nós.

Confesse:

O Senhor Jesus é o padrão do novo homem, do homem que pertence a nova criação; Ele encarnou e viveu o perdão deixando para mim o exemplo. Sou filho de Deus. Sou filho do perdão. O perdão ao próximo faz parte integrante do meu estilo de vida.

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